Segurança cibernética é prioridade dos líderes de supply chain, aponta estudo

O cibercrime é a terceira maior economia do mundo, movimentando US$8 trilhões de dólares em 2023, com a previsão de chegar a US$10,5 trilhões em 2025, segundo AWS

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Segundo dados da AWS (Amazom Web Service), um dos maiores provedores de serviços na nuvem, o cibercrime é a terceira maior economia do mundo, movimentando US$ 8 trilhões de dólares em 2023, com previsão de chegar a US$ 10,5 trilhões em 2025. Esses números reforçam que a preocupação com a segurança cibernética deveria estar no topo da lista de prioridades de CIOs de qualquer segmento e a cadeia de suprimentos não é diferente.

Para Waldir Bertolino, Country Manager da Infor no Brasil, os três principais problemas que ameaçam a digitalização da cadeia de suprimentos global são: sistemas vulneráveis, vazamento de informações de logins de acessos e invasões de hackers e vírus. “Ainda hoje nenhuma indústria consolidou uma abordagem madura e sistemática para gerenciar o risco de terceiros, por isso é indispensável investir na proteção digital”, completa o executivo.

Especialistas apontam a nuvem como opção mais segura

Para muitos especialistas de TI, o armazenamento de informações em servidores locais já pode ser considerado ultrapassado, principalmente no que diz respeito à segurança. Por esse motivo, Waldir enfatiza a necessidade de investir na migração dos sistemas legados para a nuvem.



“Os softwares na nuvem contam com tecnologia de ponta e uma equipe especializada em segurança cibernética, que atualiza frequentemente a plataforma com novas medidas de proteção de dados e rastreiam qualquer movimentação suspeita. Os servidores locais são mais vulneráveis a ataques e exigem manutenção e atualizações regulares para se manterem protegidos”, explica o Country Manager da Infor.

“Para garantir essa segurança na nuvem é preciso que as lideranças escolham um provedor que esteja suportado por um ambiente confiável e seguro, como por exemplo a AWS, e que seja um profundo conhecedor do setor de atuação da empresa. Esses são requisitos obrigatórios para ajudar as organizações a identificarem onde estão os principais riscos e como mitigá-los”, complementa Bertolino.

Proteja sua cadeia de suprimentos

Para os países como o Brasil, que lidam com uma infraestrutura logística de proporções continentais, a integração entre os meios de transporte é um dos principais desafios na hora de planejar a operação do deslocamento de cargas. Para piorar, o Brasil é o único país, com essas dimensões, que conta com o sistema de rodovias como o principal meio de transporte de cargas e pessoas.



“É de suma importância garantir a conectividade e a rastreabilidade ao longo da cadeia em um território de proporções continentais como o nosso. Temos que nos preocupar em proteger tanto os carregamentos, quanto a operação logística, as pessoas e as organizações que formam esse ecossitema”, alerta Bertolino.

A plataforma alemã de dados Statista estima, em sua atual estatística publicada em setembro, que até o final deste ano, os investimentos globais em cibersegurança atingirão 166 bilhões de dólares. Isso é uma prova de que as lideranças estão cada vez mais preocupadas com o cibercrime e com a preservação de suas cadeias.



Para empresas de médio e grande porte, que são as principais vítimas de ataques cibernéticos, qualquer descontinuidade no seu funcionamento pode resultar em atrasos, perda de suprimentos e interrupção dos negócios. 

“Para se prevenir dos ataques cibernéticos, as empresas precisam estruturar um dossiê de gestão de risco eficaz e investir em uma solução de supply chain na nuvem que ofereça uma supervisão 360º da cadeia”, explica o executivo. 



“As organizações que não se movimentarem e começarem a investir, não só na digitalização, mas na proteção das informações, estarão expostas a qualquer tipo de ameaça digital e vão colocar os negócios em risco. Já passou da hora de proteger um dos maiores ativos da empresa: os dados”, afirma o Country Manager.


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