É seguro dizer que a crescente sofisticação de crimes digitais aumenta também a valorização de bons profissionais de segurança da informação. Com a realidade da IoT (sigla para Internet das Coisas, em português) e outras tecnologias que promovem a digitalização se expandindo, a tendência é uma refinação contínua de cibercrimes e, portanto, maior atenção ainda para políticas de privacidade.
Por isso, segundo a Forbes, corporações e governos devem investir até R$ 100 bilhões até 2020 para proteger seu ambiente em todo o mundo. E só em 2016 houve a abertura de um milhão de vagas em cibersegurança, apenas nos Estados Unidos. Com empresas brasileiras também ganhando o mercado mundial, não é difícil ver tais oportunidades espelhadas no Brasil.
Para quem pretende seguir nessa posição de tanta responsabilidade, uma dica é investir em conhecimentos especializados e microssegmentados. Essa opção costuma vir por questão de foco e também pela busca máxima de eficiência na proteção de diversos sistemas e dispositivos – que nem sempre são interligados.
A parte mais chamativa pode ser, para alguns, as remunerações, que variam entre R$ 3 mil a R$ 20 mil, dependendo do tipo e do nível de cargo. As áreas estão divididas entre operacional, ao analista, chegando ao gestor, podendo os níveis de cargo serem júnior, pleno ou sênior. O cargo mais alto é o Chief Security Officer. É claro que todo esse caminho também corresponde ao nível de comprometimento e de formação esperados pelas empresas.
Segundo dados da CompTIA, o cenário é promissor: 90% das empresas esperam tornar a segurança da informação prioridade nos próximos dois anos. Afinal de contas, as ameaças continuarão a se adaptar, e as soluções a serem reinventadas, mas para isso é necessário contar com cabeças dispostas, engajadas e envolvidas com as tecnologias quase que ininterruptamente.
* Leonard Wadewitz é diretor na CompTIA