Estudo mostra que pais não protegem filhos na internet de forma ideal

Pesquisa constatou que um em cada cinco adultos não faz nada para protegê-los e apenas 39% conversam sobre as possíveis ameaças

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Embora mais da metade (52%) dos pais acredite que os riscos que as crianças correm na Internet estejam aumentando – do cyberbullying à apresentação de conteúdo inadequado –, pouco mais de um terço deles (39%) conversa com seus filhos sobre as possíveis ameaças, mostra a nova pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International.

 

A pesquisa constatou que um em cada cinco adultos (20%) não faz nada para proteger seus filhos das ameaças da Internet, apesar de uma proporção semelhante (22%) já ter observado seus filhos em contato com ameaças reais online, como a exibição de conteúdo inadequado, a interação com estranhos e o cyberbullying. Ainda, 53% acham que a Internet afeta negativamente a saúde ou o bem-estar de suas crianças.

 

Um terço dos pais (31%) acha que não tem controle sobre o que seus filhos veem ou fazem online, e quase dois terços (61%) não conversam com as crianças sobre as ameaças virtuais. Já quando tomam uma atitude, nem sempre são efetivas. Por exemplo, 28% dizem que verificam o histórico de navegação de seus filhos; mas nesse momento os danos já podem ter ocorrido. Apenas um quarto dos entrevistados (24%) usa algum tipo de software de controle de navegação.

 

“Hoje em dia, o uso de celulares e computadores para entrar na Internet, muitas vezes fora da vista dos pais ou durante suas atividades usuais, faz parte da vida dos jovens. Nosso estudo sugere que um número significativo de pais não se sente capaz de gerenciar as atividades nesses dispositivos. No entanto, é possível tomar várias medidas simples, e efetivas, para proteger as crianças. O importante é combinar medidas práticas, como a instalação de um software de controle para pais e a localização dos computadores nas áreas comuns da família, com um diálogo aberto com as crianças sobre as possíveis ameaças e como lidar com elas”, explica David Emm, pesquisador-chefe de segurança da Kaspersky Lab.

 

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