Um dos temas de maior destaque da Cibersegurança na atualidade é a Inteligência Artificial e o Congresso Security Leaders acompanha essa tendência desde o início. Em todas as edições regionais o assunto esteve em destaque e não será diferente na edição Nacional, que será realizada nos dias 26 e 27 de outubro, no WTC. O segundo dia do evento será palco do keynote de Ricardo Leocádio, Head de Operações de Cyber Security e CISO do Banco Mercantil, para falar sobre AI e seus usos bons e ruins na Segurança.
A discussão sobre os impactos da AI ganhou fôlego especial após a chegada das novas tecnologias de Large Language Models (LLM), como o ChatGPT da OpenAI. Após essa primeira disrupção, diversas outras companhias de grande porte começaram a abrir suas portas àquilo que rapidamente se tornou a nova tendência de mercado, levando novas utilidades da Inteligência de máquina ao alcance de todas as pessoas.
Todavia, como qualquer outro salto de inovação, as preocupações recaíram depressa sobre os níveis de proteção que as máquinas possuíam e mesmo quais seriam seus usos maliciosos, rapidamente empregados pelo Cibercrime. Não tardou para grupos hackers aplicarem a ferramenta em seus processos de ataque, especialmente desenvolvendo melhores práticas de engenharia social e de desenvolvimento de malwares. Da mesma forma, fóruns e congressos em todo o mundo abriram espaço de debate sobre quem a Inteligência Artificial ajudará mais.
Na visão de Leocádio, embora o mercado ainda não tenha como definir até onde irão os avanços das AIs Generativas, já é um fato que o impacto dessas linguagens será definitivo e profundo nos negócios. As descobertas acadêmicas sobre relacionamento com a máquina abriram muitas portas e ofereceram vasta possibilidade de usos em diversos campos do conhecimento humano.
“Nós CISOs não podemos ser o motivo de atraso das empresas. Estamos vivendo uma verdadeira revolução para a humanidade e não devemos barrar os avanços do negócio dentro da competitividade. Todos vão trilhar esse caminho mais cedo ou mais tarde, mas quem chega primeiro na fonte beberá água mais limpa. Portanto, se não queremos ser a organização absorvida pelas outras com produtividade acelerada pela IA, precisamos iniciar essa adaptação o mais cedo possível”, reforçou o CISO durante o Security Leaders em Belo Horizonte.
Em seu Keynote Speaker, Leocádio busca trazer uma nova visão sobre a inclusão dessas novas tecnologias na Cibersegurança, transformando-a de vilã em heroína. Na visão dele, além de apoiar a expansão do negócio, a capacidade de automatizar processos simples de proteção a tornam ferramenta valiosa também no combate às ameaças do ciberespaço.
O C-Level atua há mais de 19 anos no Banco Mercantil e hoje é responsável por toda área de Cyber Security da Instituição. Leocádio tem como trabalhos recentes a participação dos grupos técnicos de Segurança na Arquitetura PIX e a Segurança do Sistema Open Banking, ambos como representante da ABBC (Associação Brasileira de Bancos). Desde 2002 atua na área acadêmica como professor de diversas disciplinas de TI.
A participação de Ricardo Leocádio com o keynote “ChatGPT e Cyber Security: Just Married and love in the air” na Arena Security se dará a partir das 17h10 do dia 27 de outubro. As inscrições presenciais do evento estão abertas e disponíveis neste link.