Setor da Cibersegurança tem novos desafios em 2025, aponta análise

Com ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados e impulsionados por IA, 2025 exige das empresas uma abordagem contínua e cultural de cibersegurança, com destaque para o modelo Zero Trust e proteção de dados como diferencial competitivo

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Com a digitalização acelerando processos e modelos de negócios, empresas enfrentam um novo ponto crítico, o setor de Cibersegurança. De acordo com Rafael Dantas, head de segurança cibernética da TLD, este ano de 2025 traz desafios marcados pela sofisticação de ataques impulsionados por inteligência artificial.

 

Segundo a análise do especialista, em meio à automação crescente e à dependência de dados, o cenário da cibersegurança está se tornando ainda mais complexo agora em 2025, exigindo preparo técnico, cultural e estratégico, especialmente em um contexto de crescente regulamentação e transformação do comportamento do consumidor.

 

“O crescimento dos crimes cibernéticos envolvendo engenharia social aumenta a necessidade de proteger ecossistemas. Ao torná-los cada vez mais conectados e descentralizados, também construímos uma opção viável para a proteção de dados”, comentou.

 

A TLD apontou que 2025 marcou o aumento dos ataques automatizados impulsionados por inteligência artificial. Isso porque criminosos digitais têm utilizado as mesmas ferramentas de IA adotadas pelas empresas para identificar vulnerabilidades de forma mais rápida e em maior escala.

 

Além disso, a análise reforçou que o modelo de segurança Zero Trust será cada vez mais adotado, expandindo o princípio de “nunca confie, sempre verifique” para ambientes híbridos, usuários remotos e fluxos de dados em nuvem. Assim como o treinamento contínuo e a construção de uma cultura de segurança devem ser prioridades nas organizações.

 

“O maior erro das empresas é tratar a segurança digital como um projeto pontual. As organizações que tiverem uma abordagem contínua, baseada em dados e centrada no usuário, estarão em vantagem. Cibersegurança é, antes de tudo, uma questão de cultura”, afirmou Rafael.

 

Segundo a pesquisa, a cibersegurança também tende a se consolidar como uma vantagem competitiva, uma vez que empresas que investem estrategicamente na proteção de dados ganham mais confiança do consumidor. O especialista comentou que com o grande volume de dados em circulação por diversos canais, é preciso ter pontos de contato protegidos.

 

O executivo apontou que o aumento dos ataques direcionados a pequenas e médias empresas (PMEs) também se tornou um alerta. Já que muitas dessas organizações ainda operam sem políticas estruturadas de segurança da informação e se tornam alvos fáceis.

 

“Queremos desmistificar a ideia de que segurança digital é algo inacessível. Temos tecnologias, metodologias e profissionais preparados para atender desde startups até grandes corporações, sempre respeitando a maturidade digital de cada uma”, concluiu Rafael.

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