Enquanto as empresas demandam cada vez mais serviços digitais para os seus clientes, nos bastidores as áreas de TI e segurança têm o desafio de garantir aplicativos seguros, com menos vulnerabilidade e risco para o negócio. Consequentemente, o mercado mundial de software tem utilizado técnicas de DevOps para que as soluções já nasçam com códigos seguros e tudo orquestrado sob o comando de metodologias ágeis e design think.
No entanto, o processo de desenvolvimento de aplicações por terceiros – no caso as fábricas de software – deve estar fundamentado no estado da arte da criação de projetos alinhados com as regras da LGPD, GDPR e outras leis de proteção de dados, uma vez que a falha de segurança pode vir de um parceiro de negócio e recair em altas taxas e multas, além de um processo jurídico, impacto no compliance e reputação da empresa.
Esse cenário é comum diante da explosão de dados e deve impactar ainda mais com o aumento do uso de tecnologias de IoT, associado ao advento do 5G. Durante o GX29 Builders, no Uruguai, Nicolás Jodal, CEO da GeneXus, disse que o crescimento da Internet das Coisas, o mundo conectado, pode aumentar a vulnerabilidade, permitindo invasões mais frequentes. “Se você tem um equipamento conectado sem contato com o mundo exterior, não há problemas. Porém, quando um veículo autônomo passa a acessar um banco de dados, seja na nuvem ou on premise, a chance de invasões aumenta”, reflete.
Por isso, Jodal conta que a GeneXus conta com uma equipe de segurança dedicada a testar constantemente a qualidade do código junto ao time do laboratório de desenvolvimento. “À medida que liberamos uma future, ela é novamente testada antes de chegar ao nosso cliente”, explica o CEO da GeneXus. Segundo ele, uma das grandes vantagens de desenvolver aplicações utilizando GeneXus é o uso de metodologias ágeis e o processo é automatizado.
“Enquanto uma empresa desenvolve uma aplicação na mão, garantimos uma proporção cinco vezes maior, em tempo / profissionais”, diz Jodal quando lembra que já existe uma escassez de mão de obra especializada nas empresas, seja na área de TI ou no departamento de segurança da informação porque a transformação digital e a velocidade como os hackers agem é proporcionalmente maior comparado com os times / capacidade de conhecimento dos profissionais.
Paula Zaidan viajou à convite da GeneXus para Montevidéu (Uruguai)