Dia do Profissional de TI: Conheça os desafios da carreira SI

Número tão elevado de crimes digitais reforça o motivo pelo qual tantas empresas estão investindo na contratação de especialistas em Segurança da Informação

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Em 2017, houve quase 160 mil ciberataques em todo o mundo. Esse número tão elevado de crimes digitais reforça o motivo pelo qual tantas empresas estão investindo na contratação de especialistas em Segurança da Informação.  Sabendo disso, a ESET aproveita o Dia do Profissional de TI para explicar os desafios e as características da carreira de SI.

 

“Com a quantidade de objetos conectados, o uso de cloud computing e de moedas digitais, é natural que os riscos aumentem e a necessidade de segurança também. Em um ambiente como esse, empresas que ainda não possuem segurança da informação precisam pensar nesse tema com urgência, já que seus ativos estão em risco”, reforça Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET. Nesse cenário, o profissional de Segurança da Informação (SI) se torna cada vez mais valorizado, não somente no Brasil, mas globalmente.

 

Salários

 

De acordo com a Pesquisa Salarial 2018 feita pela consultoria Robert Walters, um engenheiro de segurança com 4 a 8 anos de experiência pode ganhar anualmente entre 109 e 119 mil reais, sendo que os salários aumentam gradualmente conforme a experiência cresce, podendo passar de 208 mil reais ao ano para pessoas que possuem mais de 12 anos de carreira.

 

Perfil da profissão

 

O profissional de segurança da informação é responsável pela manutenção das informações de uma empresa, especialmente as sigilosas, prevenindo fraudes, vazamentos de dados e ataques de ransomware. Ele pode administrar ou até auditar as informações da empresa, de maneira que elimine os riscos de um ciberataque ou perda de dados.

 

É uma carreira onde o profissional precisa estar sempre atualizado sobre as principais brechas de segurança, vírus, falhas em dispositivos e sistemas operacionais, além de saber qual a melhor forma de combater cada uma destas ameaças.

 

 Como se preparar

 

Existem muitas certificações específicas para segurança da informação, como a CISSP (Certified Information Systems Security Professional) e a Certified Information Security Manager (CISM), além de outras, que estão relacionadas de forma menos direta à área, como a Certified Information Systems Auditor (CISA), voltada a controle de auditoria, e a Certified in Risk and Information Systems Control (CRISC), voltada para riscos corporativos em geral. Outra atividade que pode dar visibilidade ao currículo é participar de competições mundiais de cibersegurança, como a Cyber Olympics.

 

Mas por onde começar?

 

Apesar de serem certificações extremamente importantes, muitas delas são para profissionais que já possuem alguma experiência na área. Quem quer começar do zero, pode optar por cursos online para os níveis iniciante e intermediário de plataformas como Udemy, Coursera, Udacity, Veduca ou Sebrae, por exemplo.

 

“Não existe um mercado que não precise de segurança da informação. Portanto, é uma carreira bastante promissora”, diz Di Jorge. Mas engana-se quem pensa que só de habilidades técnicas vive um profissional de SI. “Como essa área demanda estar sempre próximo a outras equipes da empresa, além de certificações e constante atualização, são bastante valorizados profissionais com habilidades de relacionamento, liderança e trabalho em equipe”, finaliza o executivo.

 

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