Durante o último fim de semana, diversos deputados federais, membros da bancada do Partido Liberal (PL), na Câmara, tiveram seus sites oficiais atacados por cibercriminosos. Os invasores cibernéticos buscaram tirar os conteúdos do ar ou mesmo pichar os endereços nas redes com postagens favoráveis ao presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informa o jornal O GLOBO, Entre os parlamentares afetados pela série de incidentes estão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP).
No site de Bolsonaro, o conteúdo foi completamente retirado, dando lugar a um post da conta oficial de Lula no X, antigo Twitter, pedindo que os usuários seguissem a conta do presidente no Instagram, ilustrado por uma reportagem do próprio GLOBO, informando que o deputado teria curtido uma foto do mandatário na praia. Em contrapartida, o domínio dos outros parlamentares apenas exibia uma mensagem de erro no servidor.
Ainda De acordo com O GLOBO, uma conta anônima no X teria assumido a autoria do ataque coordenado, dizendo que o ato hacktivista se devia ao apoio oferecido por esses políticos ao projeto de lei 1904/2024, chamada de “Lei do Aborto” e que equipara a interrupção premeditada da gestação após 22 semanas ao crime de homicídio. A mensagem expõe a lista de portais alvos do ataque direcionado, com a mensagem: “Está Proibido ter site se você pertence bancada do estupro”.
Até a publicação dessa nota, os portais seguia fora do ar. O endereço relacionado a Eduardo Bolsonaro também continuava expondo a publicação da postagem descaracterizada. A Security Report tentou contato com os quatro deputados federais, e até o momento, não obteve retorno. A matéria será atualizada tão logo os parlamentares se pronunciem, mas até o momento, apenas Bia Kicis se posicionou sobre o incidente através de suas redes sociais.
“Esse é um ataque criminoso de alguém intolerante, que não respeita quem pensa diferente. Já estamos trabalhando para recuperar o site e vamos denunciar os responsáveis por esse ataque cibernético”, afirma a nota da política.
*Com informações do jornal O GLOBO