Da IA ao Fator Humano: Security Leaders Nacional amplia insights dos times de SI

A edição Nacional do SL se encerrou na última semana depois de levar ao seu palco quatro Keynotes, doze Painéis de Debates e dezenas de estudos de caso em duas plenárias, com vistas a explorar cada detalhe dos tópicos mais importantes para os profissionais de Cibersegurança do país. As Trilhas Estratégicas e Executiva também reforçaram o ambiente de troca de experiências do setor

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O Security Leaders Nacional encerrou o roadmap de 2025 do maior e mais qualificado Congresso de Segurança da Informação e Cibernética do país cumprindo seu objetivo de levar debates de alto nível aos profissionais de SI de diferentes setores da economia, abordando assuntos como Inteligência Artificial, proteção do fator humano, Segurança de terceiros, Cyber proativa, entre muitas outras demandas de primeira hora para CISOs e suas equipes.

 

O evento reuniu profissionais de grande renome no setor para abrirem os trabalhos com keynotes qualificados. O primeiro dia, por exemplo, foi aberto pelo Head de Prevenção a Fraudes do Itaú, Victor Thomazetti, que reforçou como a maioria das fraudes bancárias no país são geradas devido ao fator humano. Essa questão está na raiz do salto de 400% desses ataques no último ano, exigindo medidas decisivas para treinar o usuário contra esse cenário.

 

Em seguida, no retorno do almoço, foi a vez da Sócia do Escritório Peck Advogados, Patrícia Peck, assumir a Plenária do WTC, em São Paulo, e reforçar o alerta por ações efetivas no desenvolvimento ético da Inteligência Artificial. Para a jurista, as empresas precisam avançar em uma estratégia para proteger tanto a tecnologia quanto os dados aplicados nela. “Se ela utiliza volumes massivos de dados, como está a proteção desses registros?”, questionou.

 

Já no segundo dia, Ticiano Benetti, CISO da Natura, convidou os presentes a se conscientizarem da importância de se proteger as cadeias de suprimentos da organização, em um trabalho feito com o máximo de proximidade com o negócio. Na visão do executivo, é preciso ajudar o fornecedor a alinhar o padrão de Segurança segundo o risco e a criticidade que ele representa para a continuidade dos negócios.

 

Por fim, o evento se encerrou voltando a tratar da importância do fator humano na organização, em especial considerando a saúde física e mental dos profissionais de Cyber em um ambiente de trabalho de altíssima pressão. Na apresentação desse tema, a VP de Educação Digital na OAB-SP, Cristina Sleiman, debateu como um ambiente empresarial tóxico cria medo e Insegurança, gerando ainda mais exposição a partir da vulnerabilidade do usuário.

 

Debates sobre IA ética

A agenda do SL Nacional também contou com doze Painéis de Debate, que reuniram profissionais de Cibersegurança das mais diversas regiões do país para discutirem suas realidades no cenário de proteção cibernética e traçarem, além dos desafios, estratégias e boas práticas com vistas a solucionar os obstáculos de um alto padrão de SI.

 

Nestas discussões, tanto a Inteligência Artificial quanto o fator humano voltaram a ser protagonistas das conversas. Nessas discussões, os líderes do setor reforçaram tanto suas preocupações com o uso inadequado da tecnologia pelos usuários, quanto como erguer guard rails e políticas de Segurança sobre a IA sem que se tornem empecilhos para a inovação.

 

Casos de Segurança Preditiva

Os representantes da indústria de Cyber e seus clientes também foram convidados à Plenária do congresso para exporem cases de sucesso focados, principalmente, na operação proativa da Segurança da Informação, utilizando tanto tecnologia de ponta como processos bem estabelecidos para ampliar a capacidade do setor de olhar para seus próprios ambientes e responder a eventuais riscos antes que se tornem preocupações críticas ao business.

 

Um desses exemplos foi o da Elopar, holding criada pelo Banco do Brasil e Bradesco para pagamentos, e que utilizou gestão centralizada de ameaças para priorização dos riscos de Segurança digital de rede. Já no case de sucesso da B3, a Bolsa de Valores brasileira, o diferencial foi aplicar conceitos de machine learning para acompanhar a evolução das ameaças e ajudar a manter o ambiente isolado.

 

Trilhas Estratégicas e Executivas

Por fim, as Agendas Estratégicas e Executivas permitiram aos CISOs e outros profissionais de Cibersegurança a ampliarem os espaços de networking e troca de experiências com seus pares, em ambientes fechados e direcionados a temas específicos da realidade desses times, como proteção inovadora, Inteligência Artificial, Conscientização, Gestão de risco cibernético, Segurança de aplicações, proteção de terceiros, entre outros.

 

Em especial, na Trilha Executiva, os Líderes tiveram a oportunidade de guiar eles próprios as discussões sobre esses temas, trazendo as demandas mais essenciais dos colegas para as reladiades de cada vertical de negócio, como Governo, Saúde, Finanças, Indústria, entre outros.

 

O Security Leaders Nacional ocorreu nos dias 22 e 23 de outubro, em São Paulo, e reuniu lideranças de renome na Cibersegurança nacional, em diversas modalidades de networking, troca de experiências, debates e alinhamentos com colegas do setor e parceiros da indústria de SI. Todas as discussões do melhor e mais qualificado evento de Segurança da Informação e Cibernética do Brasil estão disponíveis para serem acompanhadas pelo canal da TVSecurity no YouTube e na página do Security Leaders no Flickr.

 

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