Por Alexandre Finelli
O estudo Taking the Offensive – Working Together to Disrupt Digital Crime, feito em parceria entre BT e KPMG, indica que os gestores de Segurança agora estão sendo chamados a assumir um papel mais estratégico, somando experiência no mundo digital e competência gerencial de alto nível. Entre as empresas entrevistadas, 26% disseram já contar com um profissional nessa função, sugerindo que a área de SI e seus responsáveis estão sendo reavaliados.
Essa mudança se dá devido a um cenário desafiador. Segundo o estudo, apenas um quinto dos executivos de TI das grandes empresas multinacionais afirmam que suas organizações estão realmente preparadas para combater a ameaça do cibercrime. A grande maioria delas se sente limitada por regulamentações, disponibilidade de recursos e pela dependência de terceiros quando se trata de reagir a esses ataques. É justamente por isso que os CSOs precisam mudar a postura diante do atual ambiente de ameaças.
“Não existe uma escola de segurança onde o profissional entra e sai pronto. As empresas precisam fazer levantamento de brechas, de quais sistemas estão mais vulneráveis, do quão visada sua empresa é. E a partir disso fazer um estudo de onde e como se preparar. O fato é que muitas vezes isso é deixado para último plano”, explica Alexis Aguirre, Head of Security Sales LATAM da BT Global Services.
O levantamento mostra ainda que, apesar de 97% das empresas terem revelado que já sofreram algum tipo de ataque cibernético, somente 22% se sentem de fato preparadas para lidar com as ameaças no futuro. “O resumo do estudo é que Segurança é muito mais que um mal necessário. Ela deve ser vista como um habilitador das novas oportunidades do mundo digital”, finaliza Aguirre.