Assespro-SP e IIC do Brasil anunciam Comitê de Inteligência Cibernética

Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação - regional São Paulo (Assespro-SP), em parceria com o Instituto de Inteligência Cibernética do Brasil (IIC), inauguraram órgão dedicado às questões públicas e privadas relacionadas à segurança, inclusão, acessibilidade, educação e difusão de conhecimento na área de inteligência cibernética

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As ameaças cibernéticas não afetam apenas empresas, escolas, cidadãos, órgãos públicos e governos, mas a sociedade como um todo. Diversos países já entenderam que o espaço cibernético constitui a nação virtual que traz benefícios sociais, mas também problemas que necessitam ser tratados para proteger a sociedade. Um relatório elaborado durante a cúpula do Fórum Econômico de Davos (Suíça), ocorrido entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2018, revelou que o segundo maior risco para o planeta são os crimes cibernéticos, atrás apenas dos danos ao meio ambiente. O levantamento realizado pelo Fórum apontou ainda que aos ciberataques custarão em torno de oito trilhões de dólares nos próximos cinco anos.

 

Com o objetivo de monitorar o ecossistema cibernético e ser referência para associados, empresas e entidades interessadas no assunto, assim como beneficiar toda a sociedade, influenciando no desenvolvimento de políticas privadas e públicas, a Assespro-SP (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – regional São Paulo), em parceria com o Instituto de Inteligência Cibernética do Brasil (IIC), lançaram o Comitê de Inteligência Cibernética.

 

Na carta de registro de lançamento do comitê estão indicados seus principais objetivos:

 

a) Debater e apresentar temas que impactam o ecossistema digital prioritariamente nas áreas de segurança e defesa cibernética, novas tecnologias (IA, IoT, indústria 4.0, Deep Learning, etc), políticas privadas e públicas, bem como o impacto nos negócios em um mundo interconectado.

 

b) Planejar e desenvolver ações de capacitação de pessoas no tema inteligência cibernética, educação e acessibilidade digital;

 

c) Discutir e desenvolver ações de integração de negócios no ambiente cibernético;

 

d) Desenvolver ações nos temas inclusão e acessibilidade digital;

 

e) Desenvolver ações de divulgação em revista, notícias, eventos e orientação para as empresas associadas da Assespro-SP e a sociedade em geral;

 

f) Conscientizar tomadores de decisão, diretores e gerentes de empresas associadas e a sociedade como um todo sobre a relevância do fator humano nas atividades cibernéticas e nos negócios.

 

Atividades

 

Diversas ações foram definidas como práticas do Comitê de Inteligência Cibernética, tais como: promover reuniões mensais com participantes, apresentações de convidados e empresas interessadas na discussão e conscientização sobre o tema Inteligência Cibernética; realizar evento com a participação do W3C, associados e público externo; Hackathon de inteligência cibernética e negócios; atividades de educação, com criação de metodologia e implementação do programa “Uso Seguro da Internet e de Novas Tecnologias”, que poderá ser adotado por escolas da cidade de São Paulo do ensino fundamental da rede privada e pública; entre outras.

 

O Comitê de Segurança da Internet será presidido por Rogério Winter, Diretor Substituto e Chefe da Divisão de Relações Institucionais do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, com mais de 20 anos de experiência na área de Segurança da Informação, atuando principalmente nos temas: guerra cibernética, guerra eletrônica, comando e controle, segurança de redes de computadores, entre outros.

 

Para Winter, o principal benefício na criação do Comitê de Inteligência Cibernética é a possibilidade de estabelecer a sinergia entre as empresas de TI de São Paulo e interessados nas questões que envolvem o ecossistema cibernético. “O ecossistema de Inteligência Cibernética é mais abrangente e dá amplitude prática aos desafios de negócios do mundo atual, constituindo pauta de abrangência do nosso comitê e um grande diferencial de visão integrada. O comitê buscará desenvolver ações amplas para integrar tecnologias, processos de negócio, fator humano e ambiente de uso e aplicação das diversas tecnologias a fim de obter uma maior segurança para as atividades de negócio das empresas”, explica Winter.

 

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