ANPD reúne autoridades mundiais para discutir desafios da proteção de dados

Especialistas na proteção de dados da ANPD e representantes do Brasil, América Latina, Europa e Ásia discutem os desafios de manter o armazenamento e privacidade de informações, além da implementação de IA para a segurança governamental

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A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) reuniu no Ministério da Justiça um encontro para promover a discussão sobre Segurança Cibernética e a proteção de dados no mundo. O evento teve participação dos diretores e membros do Conselho Nacional de Proteção de Dados e Privacidade e representantes de diversos lugares do mundo.

 

Autoridades vindas da Argentina, Espanha, Portugal, Costa Rica, Equador, Panamá, México, e enviados dos escritórios de proteção de dados da Alemanha, Quênia e do Fórum de Autoridades de Privacidade Ásia-Pacífico estavam presentes e discutiram sobre os desafios da Cibersegurança no cenário mundial.

 

Em nota oficial, a organização nomeou como 1º Encontro Internacional de Proteção de Dados, e aconteceu dois dias depois do 2º Encontro de Grupos de Trabalho da Rede Iberoamericana de Proteção de Dados (RIPD).O Diretor-Presidente da ANPD, Waldemar Gonçalves, segundo a nota publicada apresentou a situação brasileira e a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados.

 

Ele ainda garantiu que essa medida vem tomando uma relevância de proporções internacionais: “Nesse processo, conquistamos relevância no cenário internacional, participando ativamente de fóruns como a Global Privacy Assembly (GPA), a Rede Lusófona de Proteção de Dados (RLPS) e a Global Privacy Enforcement Network (GPEN)”,disse o especialista.

 

Outro assunto levantado no evento foi sobre a implementação de IA e a segurança dos dados. No comunicado oficial, o Diretor Iagê Miola reforçou que há ainda algumas implicações para uso da IA no contexto da proteção de dados.

 

Segundo ele, o país não poderia perder a oportunidade de implementar a tecnologia e otimizar seu crescimento econômico e distribuição de renda.

 

“Todavia, toda mudança traz risco e, no caso da inteligência artificial, há o perigo de que ela perpetue as desigualdades socioeconômicas de hoje. Para isso, precisamos de políticas públicas que assegurem igualdade no tratamento de dados”, argumentou.

 

 

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