Num mundo em que as organizações dependem de sistemas de TI híbridos complexos e dispersos, uma interrupção de rede, de sistema ou um ataque de malware pode afetar a produtividade, a reputação e os resultados de uma empresa.
Diante deste cenário, a Kyndryl decidiu avaliar as percepções de risco de TI e o que as organizações estão fazendo para implementar a resiliência cibernética. Para isso, a empresa realizou uma pesquisa global com líderes de TI para conhecer o que mais os preocupa e o que suas organizações estão fazendo para antecipar, proteger, resistir e se recuperar.
Principais resultados
As organizações confiam na TI para operar processos de negócios críticos. 84% dos participantes concordaram que suas organizações dependem muito dos ativos de TI para operar processos de negócios críticos.
A maioria das organizações experimentou interrupções em seus sistemas de TI, com 92% dos entrevistados afirmando que suas organizações passaram por um evento adverso nos últimos dois anos que comprometeu os sistemas de TI.
Então, o que impede os tomadores de decisões de TI de antecipar os riscos de TI? A falta de capacidade para recuperar sistemas e dados foi apontada como um dos principais desafios na gestão do impacto de eventos adversos. Outros desafios mencionados foram expandir a propriedade de TI, a dificuldade de acompanhar ameaças emergentes e a falta de profissionais qualificados na área.
Nos próximos 12 meses, os eventos de malware são percebidos como o maior risco de TI em termos de probabilidade e impacto mais negativo.
O malware foi destacado como o risco de TI mais esperado e ameaçador e o erro humano foi considerado um risco provável, com um impacto menor em comparação com outros eventos.
Apesar dos riscos percebidos, os tomadores de decisões de TI continuam confiantes: 88% dos entrevistados concordaram que suas organizações estão bem preparadas para lidar e se recuperar de qualquer condição adversa, ataque ou comprometimento que afete os ativos de TI de suas organizações.
Além disso, o levantamento também aponta que os entrevistados que relataram que foram feitos investimentos em segurança estavam mais propensos a dar as melhores classificações para as atividades relacionadas à resiliência cibernética.
No Brasil, um recente estudo do IDC, patrocinado pela Kyndryl e Microsoft, mostra que os ataques cibernéticos no país estão aumentando e levando as empresas a se precaver e protegerem seus negócios para garantir a manutenção de suas operações, à medida que avançam em suas jornadas de modernização e inovação. Segundo o estudo, a perspectiva de crescimento dos investimentos locais em resiliência é de 12,4% ainda em 2023.