92% das empresas sofreram eventos adversos em TI, afirma estudo

Levantamento realizado com 300 líderes compara o estado de risco de TI e a implantação de resiliência cibernética

Compartilhar:

Num mundo em que as organizações dependem de sistemas de TI híbridos complexos e dispersos, uma interrupção de rede, de sistema ou um ataque de malware pode afetar a produtividade, a reputação e os resultados de uma empresa.

Diante deste cenário, a  Kyndryl decidiu avaliar as percepções de risco de TI e o que as organizações estão fazendo para implementar a resiliência cibernética. Para isso, a empresa realizou uma pesquisa global com líderes de TI para conhecer o que mais os preocupa e o que suas organizações estão fazendo para antecipar, proteger, resistir e se recuperar. 

Principais resultados

As organizações confiam na TI para operar processos de negócios críticos. 84% dos participantes concordaram que suas organizações dependem muito dos ativos de TI para operar processos de negócios críticos. 

A maioria das organizações experimentou interrupções em seus sistemas de TI, com 92% dos entrevistados afirmando que suas organizações passaram por um evento adverso nos últimos dois anos que comprometeu os sistemas de TI. 

Então, o que impede os tomadores de decisões de TI de antecipar os riscos de TI? A falta de capacidade para recuperar sistemas e dados foi apontada como um dos principais desafios na gestão do impacto de eventos adversos. Outros desafios mencionados foram expandir a propriedade de TI, a dificuldade de acompanhar ameaças emergentes e a falta de profissionais qualificados na área. 

Nos próximos 12 meses, os eventos de malware são percebidos como o maior risco de TI em termos de probabilidade e impacto mais negativo. 

O malware foi destacado como o risco de TI mais esperado e ameaçador e o erro humano foi considerado um risco provável, com um impacto menor em comparação com outros eventos. 

Apesar dos riscos percebidos, os tomadores de decisões de TI continuam confiantes: 88% dos entrevistados concordaram que suas organizações estão bem preparadas para lidar e se recuperar de qualquer condição adversa, ataque ou comprometimento que afete os ativos de TI de suas organizações. 

Além disso, o levantamento também aponta que os entrevistados que relataram que foram feitos investimentos em segurança estavam mais propensos a dar as melhores classificações para as atividades relacionadas à resiliência cibernética. 

No Brasil, um recente estudo do IDC, patrocinado pela Kyndryl e Microsoft, mostra que os ataques cibernéticos no país estão aumentando e levando as empresas a se precaver e protegerem seus negócios para garantir a manutenção de suas operações, à medida que avançam em suas jornadas de modernização e inovação. Segundo o estudo, a perspectiva de crescimento dos investimentos locais em resiliência é de 12,4% ainda em 2023. 



Conteúdos Relacionados

Security Report | Overview

Estudo detecta nova campanha de phishing focado em domínio legítimo

Pesquisadores identificam mais de 40.000 e-mails maliciosos enviados a partir do domínio oficial facebookmail[.]com, explorando funcionalidades do Meta Business Suite...
Security Report | Overview

Ataques que se disfarçam em programas legítimos dobram no último ano

Em pesquisa, organização treina IA para reconhecer DLL hijacking, ainda alerta que a técnica de cibercrime pode passar despercebida por...
Security Report | Overview

43% dos profissionais de SI apontam tensões geopolíticas como risco para ambientes ciberfísicos

Pesquisa global revela como as organizações estão navegando por um cenário econômico incerto para proteger infraestruturas críticas
Security Report | Overview

Vulnerabilidades expõem riscos em sistemas corporativos amplamente utilizados, revela pesquisa

Análise aponta que casos recentes envolvendo Google, Cisco, VMware, QNAP e Microsoft mostram que vulnerabilidades seguem sendo o principal vetor...