O portal online do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) foi vítima de um incidente cibernético nesta semana. A Direção de Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) da corte confirmou que o acesso externo ao eProc, sistema que permite o acompanhamento de processos judiciais, ficou temporariamente instável.
A equipe de comunicação explica que o sistema já foi retomado e reestabelecido normalmente na noite do incidente. Como o problema afetou o acesso externo ao site, o tribunal emitiu uma certidão de indisponibilidade do eProc.
Diante disso, neste momento, os links antes disponibilizados no portal do TJRS estão desativados temporariamente, e garantiram que a equipe técnica está atuando para o restabelecimento de todo o sistema.
Não é a primeira vez que o Tribunal de Justiça gaúcho é alvo de ações cibercriminosas. Em 2021, o TJ confirmou, em postagem no antigo Twitter, agora X, que enfrentava instabilidade nos sistemas de informática devido a um ataque. A equipe de segurança de sistemas orientou os usuários internos à época a não acessarem os computadores de forma remota, além de evitarem conectar nos computadores dentro da rede da corte.
No início do mês, o site da Justiça Federal da Terceira Região enfrentou período de instabilidade em seus sistemas eletrônicos, judiciais e administrativos. Em comunicado enviado para a Security Report, o TRF3 de São Paulo confirmou que houve um ataque de hacker do tipo DDoS aos seus portais na web.
A Security Report disponibiliza o comunicado do portal oficial do TJRS sobre o incidente:
“A Direção de Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) do Tribunal de Justiça do RS informa que o acesso externo ao sistema eproc e ao site do TJRS está temporariamente indisponível. A equipe técnica está atuando para o restabelecimento com a maior brevidade possível.
Segundo a DITIC, houve uma tentativa de ataque cibernético que já está sendo devidamente combatida. Para garantir a continuidade dos julgamentos, foi necessária a restrição temporária do sistema eproc, por enquanto liberado apenas para acesso interno. Já foi emitida certidão de indisponibilidade.”