The Guardian é vítima de ataque cibernético

Jornal britânico teve partes da infraestrutura de TI afetadas. Segundo comunicado, a publicação online não foi prejudicada e a suspeita é que o ataque seja do tipo ransomware

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O The Guardian, grupo de mídia britânico, informou que sofreu um incidente em seu setor de Tecnologia da Informação no começo da noite da última terça-feira (20), impactando partes da infraestrutura de TI da empresa. Devido ao ataque cibernético, os funcionários foram orientados a trabalharem em casa pelo restante da semana, houve também uma interrupção nos serviços de bastidores. Segundo informações divulgadas pelo jornal, a suspeita é que o ataque seja do tipo ransomware.

 

A publicação online não foi afetada e as reportagens continuaram sendo desenvolvidas e publicadas no site e aplicativo do The Guardian. Mesmo diante dos impactos, a empresa afirmou que segue confiante sobre a produção impressa do jornal nesta quinta-feira (22). Katharine Viner, editora-chefe da publicação, e sua executiva-chefe, Anna Bateson, se pronunciaram à equipe ontem (21), ressaltando que o “grave incidente” pode envolver ransomware, mas que também estavam considerando outras possibilidades.

 

“Embora alguns de nossos sistemas internos tenham sido afetados, estamos confiantes de que poderemos publicar na versão impressa nesta quinta-feira (22). Nossas equipes de tecnologia têm trabalhado para lidar com todos os aspectos desse incidente”, explicaram Viner e Bateson.

 

O jornal ainda ressalta que esse segmento de mídia e comunicação têm sido alvo frequente de ataques cibernéticos. “Embora neste estágio a empresa tenha dito acreditar que o incidente provavelmente foi um ataque de ransomware. Isso envolve hackers obtendo acesso a um sistema de computador e fazendo exigências para restaurar os serviços”, ressaltou comunicado em uma publicação no próprio portal do grupo.

 

Em junho deste ano, outro grupo de mídia foi afetado. Trata-se do jornal OVALE, alvo de um ataque cibernético, a ação impactou o portal, que  ficou fora do ar por cerca de três horas. Segundo informações divulgadas pela companhia, foram identificadas mais de 900 mil requisições vindas de um servidor nos Estados Unidos com objetivo de atacar a página da empresa.

 

Posteriormente, a ameaça foi bloqueada pelas equipes responsáveis e o site do jornal estava no ar ao meio-dia do mesmo dia do incidente. “O ataque perpetrado por hackers é um atentado contra a liberdade de imprensa, o direto à informação e o livre pensamento, contra o jornalismo livre, independente, crítico, plural e apartidário que OVALE pratica”, comentou Guilhermo Codazzi, editor-chefe de OVALE na época do ocorrido.

 

*Com informações do The Guardian 

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