A assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (04) que o canal público de rádio e televisão TV Justiça tenha sido alvo de algum incidente cibernético. Na realidade, segundo informou por meio de contato com a Security Report, o incidente envolveu arquivos suspeitos recebidos indevidamente pela página de tráfego de dados (FTP) da emissora.
A informação de que a TV Justiça teria sido alvo de um ataque cibernético começou a circular na última sexta-feira (01), com diversos portais afirmando que o incidente teria mirado os sistemas internos do canal público. Todavia, apesar do suposto ataque, a programação da televisão e do rádio prosseguiam normalmente, bem como postagens em redes sociais, como YouTube.
No entanto, de acordo com a explicação enviada à Security Report pela equipe de imprensa do STF, responsável pela administração da emissora de cobertura do poder Judiciário, uma página FTP usada para transportar remessas de arquivos de som e imagem em alta definição recebeu a inclusão de três arquivos suspeitos, nos formatos de jpg, mp3 e txt.
A página de dados é usada para distribuir imagens e áudios para outras emissoras, além de recepcionar conteúdos enviados por parceiros para serem incluídos na programação da emissora. Depois da descoberta, os arquivos passaram a ser analisados detalhadamente pela equipe de Tecnologia Informacional do Supremo, visando garantir a idoneidade dos dados.
A assessoria ainda informou que, por se tratar de um repositório de informações do setor de comunicação, é um ambiente inteiramente isolado da rede do Supremo Tribunal Federal, e sem relação direta tanto com o portal do STF quanto com o portal de notícias da TV Justiça. Assim, nenhum serviço de ambas as organizações foi afetado com o episódio.
O órgão, por fim, não deve oferecer nenhum comunicado a respeito do caso.