Uma pequena empresa enfrenta inúmeros desafios diários e a Segurança da Informação atualmente tem uma relação muito próxima com a sobrevivência delas. No estado de São Paulo, por exemplo, uma em cada cinco organizações registradas no CNPJ fecham antes de completarem dois anos no mercado. Se acrescentássemos um ataque de ramsonware a essa estatística a situação ficaria ainda pior.
No passado, elas podiam dizer que os custos de infraestrutura e mão de obra especializada inviabilizavam a implementação de uma solução de segurança. Hoje, no entanto, não podem, já que diversas empresas oferecem serviços por meio da nuvem e prometem torná-los mais acessíveis a essa fatia do mercado.
“Cibercriminosos buscam empresas que estão despreparadas e, é claro, que têm algo a perder, seja em recursos ou em imagem”, explica Daniela Costa, vice-presidente executiva da Arcserve para América Latina. Na opinião dela, as organizações, independente do porte, precisam ter um conjunto de atividades, incluindo tecnologia, pessoas e infraestrutura, resultando num ambiente protegido.
As PMEs tendem a investir menos em Segurança já que lidam com orçamentos mais enxutos, principalmente em tempos de crise econômica. Porém, elas se arriscam mais ao tornarem-se passíveis de ataques de diversos tipos. Não por acaso, os casos de malware aumentaram 59% na AL e o Brasil vem liderando este ranking.
Segundo Daniela, a tendência de oferecer serviços se Segurança através do cloud é uma tendência irreversível. “Os fornecedores precisam oferecer soluções simples de implementar e gerenciar e que caibam no bolso dessas empresas”, diz.
A Arcserve, que disponibiliza uma série de tecnologias para esse fim, pretende amplificar sua atuação no País. Para isso, a executiva afirma que pretende manter a atual base de clientes ativos garantindo a utilização das versões mais novas das soluções, desenvolver novos parceiros e prepará-los para apoiar os clientes, além de identificar novos consumidores por meio de parcerias.