O próximo ano deve se diferenciar de 2024 no que diz respeito às prioridades estratégicas para as empresas. Com a crescente preocupação com a cibersegurança e a incorporação efetiva de recursos de Inteligência Artificial, as organizações estão investindo cada vez mais em recursos de TI, de forma democratizada e direcionada a resultados. Segundo um estudo da ManageEngine 97% dos especialistas do setor apontam que esta tecnologia será essencial na proteção dos sistemas.
Para o presidente da empresa, Rajesh Ganesan, o cenário tecnológico evolui a cada ano, fazendo com que as empresas sejam compelidas a analisar diversos aspectos de seus negócios e entender como eles contribuem para o crescimento geral. “Em 2025, as instituições precisam identificar prioridades fundamentais para conseguirem navegar pelos desafios do cenário digital — além de se preocuparem em ter um modelo de governança distribuída para garantir conformidade ampla, deixando a tarefa intrínseca a todos os departamentos da organização”, complementa.
Democratização da cibersegurança
Gerenciar riscos cibernéticos em todos os níveis da força de trabalho – e não restringí-los apenas aos níveis mais altos da organização – deve ser uma prioridade para os líderes de segurança em 2025. Entre os benefícios desta democratização da cibersegurança estão uma gestão de segurança mais proativa, aumento da resiliência cibernética, redução de custos, e maior eficiência e inovação nas práticas de segurança.
Para isso, as empresas precisam garantir que os funcionários participem de programas contínuos de engajamento em segurança, diferentes das sessões anuais de treinamento habituais. “Também é essencial que os colaboradores tenham acesso a ferramentas e serviços de autoatendimento adequados, já que o maior desafio para democratizar a segurança é a falta de preparo dos funcionários e processos mal definidos”, completa Rajesh.
“Empresas modernas são movidas por TI, que agora ocupa um lugar estratégico na gestão. Qualquer falha que cause interrupções nos serviços pode gerar grandes impactos nos negócios. Ainda assim, a TI muitas vezes é vista como um centro de custos, e não como um motor de lucros”, detalha Rajesh.
Os líderes de TI precisarão demonstrar claramente o valor gerado pelos investimentos na área para evitar cortes nos orçamentos. Indicadores de desempenho (KPIs) devem alinhar a TI não apenas com a eficiência operacional, mas também com a velocidade dos negócios e os custos de oportunidade. Por exemplo, no setor de saúde, métricas que monitoram comportamentos de usuários, anomalias e vulnerabilidades críticas são cruciais para manter operações seguras e contínuas. Esses indicadores devem mostrar diretamente como a TI contribui para os resultados empresariais.