Segurança cibernética avançada: estratégia vital para as instituições financeiras

Os riscos e as ameaças envolvendo o ambiente digitial podem gerar problemas graves para a confiança nas organizações bancárias, um dos ativos mais imporantes da continuidade desse negócio. Por isso, é vital que essas organizações sigam investindo em conformidade com as melhores práticas de Cibersegurança

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*Por Umberto Rosti

A Segurança da Informação e as operações protegidas na internet são imperativos cruciais para qualquer instituição financeira. Em um mundo cada vez mais digital, em que transações financeiras ocorrem majoritariamente online e os dados confidenciais são armazenados eletronicamente, a proteção dessas informações é fundamental para evitar prejuízos financeiros e reputacionais.

Em resumo, a Segurança da Informação não é apenas uma prioridade, mas uma necessidade absoluta para qualquer instituição, principalmente as financeiras. Ao implementar estratégias sólidas de Segurança cibernética, investir em tecnologia avançada e promover uma cultura de Segurança, as instituições financeiras podem enfrentar as ameaças cibernéticas com confiança, preservando sua reputação e protegendo seus clientes e ativos.

A reputação e a disponibilidade são dois pilares fundamentais para qualquer negócio, uma vez que desempenham um papel central na manutenção da confiança dos clientes e no sucesso contínuo das operações. Esses aspectos não apenas afetam diretamente a relação com os clientes, mas também têm implicações significativas nos resultados e na posição competitiva no mercado.

A reputação de uma instituição financeira é um ativo intangível de valor inestimável. A confiança dos clientes é conquistada ao longo do tempo por meio de uma entrega consistente de serviços confiáveis e seguros. Uma reputação positiva se traduz em fidelidade do cliente, aquisição de novos, por meio de recomendações, e uma vantagem competitiva distintiva. No entanto, também é vulnerável a incidentes de segurança cibernética, fraude ou qualquer interrupção que possa minar a confiança dos clientes. Perder a confiança pode ter um impacto devastador no negócio, gerando queda nas receitas e até em processos legais.

Já a disponibilidade, por sua vez, está intrinsecamente ligada à continuidade dos negócios. As instituições financeiras operam em um ambiente altamente dinâmico e interconectado, em que os clientes esperam acesso ininterrupto 24 horas por dia nos sete dias da semana. Qualquer interrupção, seja qual for o motivo, também resulta em perdas como dito anteriormente. Além disso, a disponibilidade inadequada pode não apenas afetar a experiência do cliente, mas também resultar em multas regulatórias e prejudicar a conformidade com as regulamentações do setor.



Portanto, para as instituições financeiras, a reputação e a disponibilidade não são apenas aspirações, mas sim imperativos essenciais. Investir em segurança cibernética avançada, sistemas de monitoramento proativos e planos de recuperação de desastres eficazes é crucial para proteger essas duas variáveis. Ao priorizar esses elementos, o setor financeiro não apenas demonstra seu compromisso com a confiança do cliente, mas também garante sua resiliência diante de desafios cibernéticos e concorrência acirrada.


*Umberto Rosti é sócio-fundador e CEO da Safeway


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