Roubo de Wi-Fi preocupa mais de 68 milhões de brasileiros

Pesquisa realizada pelo dfndr lab mostra que 41% dos entrevistados já desconfiou que sua banda larga estava sendo roubada

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O dfndr lab realizou uma pesquisa para identificar os hábitos dos usuários da Internet banda larga no Brasil, métodos utilizados para proteção de sua conexão e principais preocupações relacionadas à segurança da rede. A pesquisa projeta que, dentre os 166 milhões de brasileiros com acesso à Internet, 94 milhões não utilizam métodos de proteção da conexão e mais de 68 milhões já se preocuparam com o roubo de Wi-Fi.

 

Hábitos de uso que escondem riscos

 

Perguntados sobre os locais em que costumam acessar a Internet Wi-Fi, 93% dos entrevistados disse se conectar da própria casa, 22% utiliza também a rede do trabalho, 19% costuma se conectar da casa de amigos e 14% em locais públicos. Para os 41% dos respondentes que desconfiam que sua conexão está sendo roubada, os principais motivos apontados para a desconfiança são a lentidão na conexão (82%), a luz do roteador piscando (21%) e a senha compartilhada (15%).

 

De acordo com Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, o roubo de Wi-Fi é uma possibilidade real em uma conexão desprotegida. A recomendação do especialista é ter sempre uma solução de segurança nos seus dispositivos para evitar que ameaças virtuais atinjam sua conexão: “Dentre os perigos mais comuns estão o roubo de dados pessoais, roubo de informações confidenciais, vazamentos de credenciais e senhas, golpes de phishing, alteração do roteador, infecção dos dispositivos conectados e sequestros da banda larga”, alerta o especialista.

 

Perigos para trabalhadores home-office

 

Os riscos são ainda maiores para aqueles que utilizam a rede residencial para trabalhar: “Cientes de que diversas empresas adotaram o modelo de trabalho remoto durante a pandemia, cibercriminosos têm criado golpes com foco em trabalhadores em home-office. Isso porque os ataques bem-sucedidos a funcionários têm um potencial lucrativo maior aos cibercriminosos, uma vez que o vazamento de dados corporativos pode causar prejuízos milionários às empresas, além da exposição de dados pessoais do próprio atacado”, complementa Simoni.

 

“Quem está conectado ao meu Wi-Fi?”

 

87% dos entrevistados disse que gostaria de poder identificar dispositivos conectados a sua rede Wi-Fi. O desejo já é uma realidade para usuários do aplicativo dfndr security, através da função “Proteção contra roubo de Wi-Fi”, lançada esta semana para usuários Android do app. No iOS, a função é encontrada dentro de “Segurança de Wi-Fi > Dispositivos”. A nova função é capaz de identificar dispositivos conectados a uma rede, para alertar sobre novos dispositivos conectados. “Caso o usuário identifique um aparelho que não conhece a procedência utilizando sua rede, é recomendável que troque sua senha imediatamente para evitar o vazamento de informações privadas”, aconselha Emilio Simoni.

 

Apesar da preocupação dos entrevistados, 57% dos respondentes afirmaram não utilizar nenhum método de proteção para a conexão sem fio. Dos 26% que afirmaram utilizar alguma medida de segurança para o Wi-Fi, 75% escolheram confiar sua segurança a uma senha confiável e 27% disse não compartilhar suas senhas com terceiros. A medida, no entanto não é suficiente para garantir a segurança da conexão, o ideal é sempre ter instalado em seus dispositivos um software de segurança capaz de proteger contra vazamentos de dados.

 

Como se proteger contra o roubo de Wi-Fi?

 

1) Utilize uma solução de segurança em seu celular capaz de identificar os dispositivos conectados a sua rede Wi-Fi. O aplicativo dfndr security, por exemplo.

 

2) É imprescindível que as empresas contem uma solução de segurança contra os vazamentos de dados. O dfndr enterprise, por exemplo, identifica vulnerabilidade dos sistemas corporativos, em tempo real, e as combate antes que se tornem um problema;

 

3) Evite utilizar a mesma senha para diversos serviços, utilize uma senha segura que misture números, letra e caracteres especiais, e não compartilhe sua senha com terceiros;

 

4) Não clique em links recebidos através de redes sociais e aplicativos de mensagem, e nunca informe dados pessoais ou bancários em sites dos quais não conhece a procedência.

 

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