Em 2026, 48 seleções de futebol de todo o mundo disputarão 104 partidas nos Estados Unidos, Canadá e México, prometendo se tornar o maior espetáculo de futebol da história. A partida de abertura ocorrerá em 11 de junho do próximo ano, dando início a um torneio que deve atrair bilhões de espectadores ao redor do mundo. Junto com a empolgação esportiva, criminosos também podem tentar explorar a atenção do público. Com o início recente das vendas de ingressos, a Norton alerta que grandes eventos internacionais costumam ser terreno fértil para golpes digitais, aproveitando a empolgação dos fãs e a urgência na busca por ingressos, informações e promoções relacionadas ao torneio.
Segundo especialistas da Norton, os principais riscos incluem envenenamento de SEO, contas fraudulentas em redes sociais, golpes de concursos online, venda ilegal de ingressos, campanhas de phishing e malware. E ainda os golpes em reservas de viagem, nos quais os cibercriminosos frequentemente criam agências de viagens falsas, sites de reservas fraudulentos ou anúncios oferecendo ofertas que parecem boas demais para ser verdade. Esses golpes podem resultar em perdas financeiras, roubo de informações pessoais ou de pagamento e até reservas falsas de voos, hotéis ou carros de aluguel. Além disso, os viajantes podem ficar expostos a riscos ao chegar ao destino, incluindo dispositivos comprometidos por redes Wi-Fi públicas ou anúncios fraudulentos de acomodações.
“Todo grande evento atrai cibercriminosos, que se aproveitam da distração e do entusiasmo dos fãs para torná‑los mais vulneráveis”, explica Iskander Sanchez-Rola, Diretor de IA e Inovação da Norton. “Durante o torneio mundial de futebol em 2026, as ameaças podem variar desde sites falsos de venda de ingressos até perfis em redes sociais que espalham links maliciosos ou promovem concursos online fraudulentos”.
“Os riscos costumam ser elevados porque muitas pessoas ainda não têm hábitos consolidados de segurança digital. A busca por ingressos ou informações rápidas pode levar a cliques impensados que comprometem informações pessoais e financeiras”, reforça Sanchez-Rola.