Capacidade de superar adversidades e mudanças, de voltar ao estado normal. Esse é o significado da palavra resiliência, um termo muito usado em diversas áreas do conhecimento. No campo da psicologia, por exemplo, a palavra significa resistência. No universo cibernético, a Segurança da Informação, que já estava em uma trajetória de mudanças, praticou ainda mais a resiliência, uma área que vem se deparando com provações e se mostrando muito resistente.
Na visão de líderes de Segurança de setores como Saúde, Finanças, Educação e Varejo, é preciso envolver todos os colaboradores no tema, do chão de fábrica ao corpo diretivo. Esse compromisso coletivo com ações fortes e bem planejadas cria maturidade em cyber e fortalece o negócio. Esses foram os principais insigths gerados durante painel de debates promovido pela TVD em parceria com a OST, VMware e Dell Technologies e que gerou um e-book exclusivo disponível para download.
“Resiliência é igual casamento na pandemia, nunca tivemos que lidar com tanta adversidade como nos tempos atuais. E ganhamos profundidade neste tema quando, de fato, passamos por incidentes cibernéticos”, diz Willians Santos, CISO no Banco Carrefour. “A resiliência cibernética vira um ativo corporativo quando o negócio tem alta capacidade de recuperação e esse tempo de resposta é ágil, com menor impacto possível”, acrescenta Alexandre Domingos, CISO da DASA.
Para muitos gestores de SI, essa capacidade de recuperação é a forma de a Segurança da Informação entregar valor aos negócios por meio das estratégias de defesa, pois comprova-se aí um processo maduro de resiliência cibernética. Isso inclui não só o arsenal tecnológico, que sem dúvida faz toda a diferença em momentos de crise, mas também comprova a efetividade das equipes de Segurança, com processos bem definidos previamente que são refletidos na rápida recuperação.
“Outro mecanismo importante é compartilhar informações entre profissionais do mesmo setor, pois os ataques são direcionados e especializados em segmentos de negócio”, alerta Leandro Ribeiro, CISO do Hospital Sírio Libanês.
Até mesmo o Fórum Econômico Mundial vem batendo na tecla da resiliência cibernética e destaca que organizações resilientes aproveitam estratégias de ponta a ponta e devem responder rapidamente a eventos disruptivos, mantendo o foco na competitividade.
O tema é, de fato, importante e já faz parte das agendas dos C-Levels em todo Brasil. O E-book “Como criar uma resiliência cibernética de fim a fim?” aprofunda essa reflexão e ouve a opinião de líderes de Segurança de empresas como Alpargatas, Banco Carrefour, Banco Ourinvest, Colégio Bandeirantes, Dasa, Grupo Fleury, Hospital Sírio Libanês, Makro e Santa Casa de São Paulo. O conteúdo está disponível gratuitamente para download.