Renato Lima projeta carreira para atuação global na UPL

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Com mais de 30 anos de experiência em segmentos como Indústria, Varejo e Serviços Financeiros, executivo amplia área de atuação no mercado Agro. Em entrevista à Security Report, o profissional destaca a motivação atual: trabalhar não só com a Segurança da Informação, mas com áreas globais da companhia como Privacidade, Compliance e Gestão de Continuidade de Negócio


Renato Lima assume o cargo de IT GRC, Digital and Information Security Manager na UPL, uma companhia global de produtos e soluções agrícolas sustentáveis e uma das 5 maiores empresas do segmento do mundo. Após quase 3 anos na posição de CISO no Grupo Marista, agora o executivo tem como desafio liderar as iniciativas de desenvolvimento e melhorias na área de Segurança da Informação, com foco na gestão de mudança em áreas-chave como Privacidade de Dados e Cyber Security.


Em entrevista concedida à Security Report, Renato Lima detalha as motivações da mudança, especialmente em ampliar os campos de atuação, sendo responsável também por Privacidade e Gestão de Continuidade de Negócios, além dos departamentos de Governança, Riscos e Compliance de TI, atendendo requisições globais de regulação e controles. Segundo ele, um dos fatores decisivos foi a oportunidade de atuar em uma empresa com report internacional, o que projeta a carreira em uma perspectiva global. “Entender, avaliar e realizar as devidas adequações das demandas globais para o mercado brasileiro e América Latina é um dos pontos centrais no entendimento para entregar os projetos de TI, Negócios e Regulatórios”, explica. O executivo acrescenta que a área de Segurança da UPL está estruturada para uma gestão centralizada na Índia e se desdobrando nas regiões geográficas.


Com uma sólida atuação no segmento e com mais de 30 anos de experiência atuando nas áreas de Gestão de TI, Projetos, PMO, SI, Risco, Continuidade de Negócios e Crises, Renato Lima compartilha que a nova jornada se trata de uma mudança radical em sua carreira. “Já atuei de forma consistente em segmentos como Indústria, Varejo, Serviços Financeiros, Consultoria, Educação, Saúde e entre outros. No Agro estou sendo batizado, estou muito animado por fazer parte de um segmento tão importante e crítico para o Brasil e, acima de tudo, para o planeta”, completa o profissional.  


Para ele, um dos grandes objetivos é gerar valor ao Agro com objetivo de transformar as vidas dos clientes. “Meu objetivo é ser um embaixador dos temas que estão sob a minha responsabilidade. A ideia é aumentar a cultura de Segurança Cibernética na vida das pessoas e de todos da organização”.


A carreira do líder de Segurança


A liderança no setor de Cyber Security evoluiu consideravelmente nos últimos anos. Hoje, o CISO é um profissional em destaque dentro das organizações. Lima lembra que no início da carreira começou atuando em Tecnologia da Informação, Infraestrutura, Gestão de Serviços e Desenvolvimento de Sistemas. Em seguida, ele sentiu necessidade de ter uma visão mais executiva e alinhada ao negócio, foi aí que ele ampliou os conhecimentos e teve atuações em linhas de defesa como Gestão de Riscos, Auditoria de TI e Business Resilience.


“Essa fase trouxe uma visão diferenciada do negócio, pois unindo conhecimentos técnicos, de gestão, controles e riscos, me trouxe um perfil profissional diferenciado, navegando de forma harmoniosa entre TI, business e Estratégia de maneira muito eficiente, gerando valor e com um olhar mais de Gestão de Riscos para equilibrar as decisões relacionada à Segurança e à Privacidade”, explica.


Se depender dele, que também é professor acadêmico, os profissionais de SI terão apoio para crescimento e formação. Um dos propósitos na jornada de Lima é auxiliar novos líderes de Segurança, trabalhando na mentoria dos times para assumirem posições de destaque.


“No nosso mercado o papel do CISO tem que ir além da elaboração e implementação de um Plano Diretor de Segurança, tem que permear todo ciclo de vida do processo decisório e estratégico. Sem dúvida, partindo desse ponto é o maior desafio, pois nem todas as empresas, executivos e comitês têm a visão de que Segurança, Privacidade e Resiliência é parte integrante do negócio”, finaliza. 

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