Pix: Descubra como não ser mais uma vítima de hackers nas compras de Natal

Especialista em cibersegurança dá dicas para se proteger e para não ter dados pessoais roubados nas compras de final de ano

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Desde o dia 5 de outubro, foram registradas mais de 40 milhões de pessoas e 2,5 milhões de empresas com chave no Pix, segundo o Banco Central. Já era de se esperar números tão altos, afinal, toda população mergulhou de cabeça em novas tecnologias durante a pandemia. O que não estava nos planos era que muitos criminosos iriam se aproveitar de algo inovador para dar mais golpes.

 

Segundo a Kaspersky, os cibercriminosos criaram mensagens com o nome de uma instituição financeira conhecida para simular um sistema de cadastro para o Pix, além de utilizarem mais de 30 domínios diferentes para roubar dados pessoais. O cenário é preocupante, ainda mais com o Natal se aproximando, uma das datas mais lucrativas do comércio eletrônico. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 47% dos brasileiros pretendem comprar os presentes de Natal pela internet este ano.

 

Aproveitando essa onda de ataques cibernéticos, o Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista, IDESP, escola referência nas áreas de tecnologia e gestão administrativa para cursos em pós-graduação e MBA, enumera algumas dicas de como não ser vítima desses golpes nas compras de Natal.

 

“O Pix é um sistema seguro, mas o fator preocupante é o comportamento das pessoas no ambiente online, porque é isso que dá abertura para os cibercriminosos”, explica Ricardo Tavares, Coordenador e professor da pós-graduação Cyber Security no Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista.

 

Dados pessoais:

 

Não forneça os seus dados pessoais, como número da conta do banco, RG, CPF, endereço etc, para ninguém. Caso forneça, você pode ser vítima de um golpe cibernético.

 

Páginas na internet:

 

Os hackers são tão criteriosos e detalhista que criam sites semelhantes aos sites oficiais das instituições financeiras, por isso vale prestar atenção nos pequenos detalhes. O link pode chegar via e-mail ou SMS, mas a dica é ‘duvide sempre’ e consulte o banco para entender a mensagem.

 

Cuidado com os links:

 

Normalmente, as instituições financeiras não enviam link por e-mail, SMS ou WhatsApp. Não clique em nenhuma mensagem com o nome de um banco. O ideal é ligar para o gerente responsável pela conta e entender se é ele quem está tentando fazer contato, questione qual meio de comunicação é seguro e qual tipo de contato eles fazem quando precisam falar com o cliente.

 

Antivírus:

 

Ter um Antivírus é sempre bom. Hoje em dia, existem opções gratuitas também e elas podem dar uma proteção básica, o que já ajuda muito na hora de uma tentativa de ciber ataque.  Outra dica é manter os navegadores e aplicativos sempre atualizados e aplicar atualizações e correções no seu sistema operacional.

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