Uma pesquisa encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha revelou que, apesar de 92% dos brasileiros saberem que as empresas com as quais interagem guardam algum tipo de informação sobre seus hábitos de consumo e lazer, eles temem pela segurança de seus dados no ambiente digital. Em uma escala de 1 a 10 em que 10 é muito seguro, 5,1 é a nota média dada para o quanto os entrevistados consideram que suas informações estão seguras na internet.
As redes sociais foram considerados os ambientes menos confiáveis, enquanto hospitais, clínicas de exames médicos, escolas e faculdades são as instituições em que os pesquisados mais confiam.
O levantamento, que foi realizado com o objetivo de mensurar o nível de preocupação e segurança dos consumidores dentro dos ambientes de trocas de dados e informações, mostrou que apenas 13% avaliam que seus dados estão muito seguros e para 21% eles estão inseguros.
Quase 70% dos entrevistados sabem que quando acessam uma rede social, compram pela internet ou fazem transações financeiras online os dados ficam armazenados por essas empresas e podem ser úteis para direcionar melhor ofertas, benefícios e monitorar hábitos de consumo.
“A utilização de serviços digitais foi alavancada pela pandemia do novo coronavírus. Ao mesmo tempo, cresceram também os golpes, fraudes e ataques cibernéticos contra pessoas e empresas. Por isso, segurança digital ganhou ainda mais relevância para consumidores e organizações e será um aspecto crítico para o futuro”, comenta Estanislau Bassols, Gerente Geral da Mastercard Brasil.
A pesquisa revelou ainda que o medo de ataques cibernéticos é alto, 73% do público informou já ter sofrido algum tipo de ameaça digital como recebimento mensagens falsas de empresas e senhas roubadas. Por isso, muitos dos entrevistados adotam medidas adicionais de segurança. Mais de 80% disseram que evitam clicar em links suspeitos enquanto 75% evitam utilizar redes públicas de wi-fi e 64% possuem senhas diferentes para cada conta ou aplicativo.