Segundo 48% dos CIOs do setor de varejo que foram entrevistados, abordagens atuais de ingestão e armazenamento de dados de observabilidade não atenderão suas futuras necessidades
A Dynatrace anunciou os resultados de sua mais recente pesquisa global que analisa os obstáculos enfrentados pelos líderes de TI (CIOs – Chief Information Officers) e suas equipes no segmento de varejo. O “Relatório Global de CIOs 2022 – Varejo” destaca que as arquiteturas modernas em nuvem estão permitindo que os varejistas inovem e ofereçam recursos que não eram possíveis com as tecnologias legadas. No entanto, esses paradigmas, sustentados por tecnologias de nuvens múltiplas e híbridas, aumentam a complexidade e o risco organizacional.
Por exemplo, o gerenciamento e a análise de logs tornaram-se particularmente desafiadores, pois as equipes acham cada vez mais difícil monitorar, analisar e consultar grandes volumes de dados díspares de forma rápida e econômica. Equipes de TI, desenvolvimento e de segurança não conseguem impulsionar a transformação digital na escala que as nuvens modernas exigem ou nas velocidades demandadas por seus clientes. De acordo com a pesquisa, o setor pode superar essas questões com uma abordagem mais automatizada e escalável para observabilidade e segurança.
A pesquisa revela que:
– 74% dos CIOs do setor de varejo afirmam que a explosão de dados devido a pilhas tecnológicas nativas em Nuvem está além da capacidade humana de gerenciamento;
– 52% dos CIOs afirmam que as equipes podem ficar sobrecarregadas com o aumento da complexidade de suas pilhas tecnológicas se não identificarem uma abordagem mais automatizada para as operações de TI;
– 45% dos CIOs afirmam que sua camada de armazenamento de dados é incapaz de se expandir com eficiência para acompanhar o volume de métricas e logs que precisam capturar;
– 71% das organizações de varejo afirmam que seu ambiente de TI muda a cada minuto.
“O aumento das compras on-line, combinado com a mudança no comportamento do consumidor, fez com que varejistas mudassem suas estratégias, repensando formas de desenvolver experiências perfeitas aos clientes. Isso acelerou a adoção de arquiteturas nativas em nuvens múltiplas que oferecem recursos dimensionáveis para atender a essas demandas”, diz Roberto Carvalho, Vice-Presidente Regional para a América do Sul da Dynatrace.
“No entanto, esse cenário também significa um aumento na complexidade e, para gerenciar isso, as equipes de TI, segurança e desenvolvimento dependem de uma gama crescente de ferramentas diferentes que monitoram, observam e analisam dados em sua pilha de tecnologia cada vez mais distribuída. Apoiar-se numa abordagem mais automatizada e escalável para observabilidade e segurança é a chave para facilitar todo este trabalho, tornando as operações mais estáveis e funcionais”.
As conclusões adicionais da pesquisa incluem:
– 97% dos CIOs do setor indicam que existem barreiras à expansão da observabilidade e segurança em seus ambientes multicloud e nativos em nuvem;
– 10% é a proporção média da pilha tecnológica da qual as organizações de varejo têm observabilidadefim a fim;
– 46% dos líderes de TI afirmam que a quantidade de ferramentas necessárias para monitorar a pilha tecnológica completa dificulta a eficiência das operações;
– 40% dos CIOs confirmam que algumas áreas da pilha tecnológica são difíceis de instrumentalizar ou não podem ser monitoradas com as tecnologias existentes;
– 75% afirmam que os gastos e atrasos causados pela reindexação e reidratação de dados dificultam a obtenção de valor da crescente quantidade de informações de observabilidade e segurança.
– 95% dos CIOs de varejo afirmam que a AIOps e a automação são fundamentais para aliviar a escassez de habilidades e reduzir o esgotamento das equipes.
O relatório é baseado em uma pesquisa global que contou com a participação de mais de 1.300 CIOs globais e executivos sêniores da área de tecnologia envolvidos no gerenciamento de operações de Nuvem e de TI. A pesquisa focada em varejo conta com uma amostra de mais de 150 CIOs e executivos sêniores de tecnologia do segmento. O levantamento foi feito pela Coleman Parkes sob encomenda da Dynatrace. Participaram da pesquisa empresas com mais de 1.000 funcionários da América Latina, Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e região da Ásia-Pacífico.