Análise da HID Global mostra que mobilidade e experiência de usuário continuam a ser os principais focos do mercado neste ano. Outros updates quanto às tendências projetadas pela empresa em 2016 referem-se ao ingresso dos wearables no ecossistema de devices. Os vestíveis estão elevando o nível de conhecimento dos usuários sobre o uso de identidades digitais seguras através de um aumento cada vez maior de ambientes conectados.
Com o crescimento da interação entre identidades de pessoas e coisas, intensifica-se a necessidade de proteção da privacidade, melhoria da segurança em mobile e a confiabilidade em todas as transações nesse meio.
Os top trends foram obtidos por meio de insights de clientes em mercados chave-como grandes corporações, saúde, bancos e governo. No primeiro semestre do ano, a HID registrou um movimento contínuo de adoção de soluções mobile e maior interesse em Internet das Coisas (IoT), ao mesmo tempo em que consumidores passam a optar por ambientes mais digitais que demandam identidades digitais seguras.
De acordo com Stefan Widing, presidente global e CEO da HID Global, os clientes estão investindo cada vez mais em soluções que tragam flexibilidade para incorporar novas funcionalidades e levar a seus usuários uma experiência de conexão mais satisfatória. “À medida que caminhamos para o segundo semestre do ano, vivenciamos um aumento cada vez maior da demanda dos clientes por mobilidade, maior experiência de usuário e ambientes conectados. Também estamos estabelecendo novas parcerias com grandes players industriais que têm nossa mesma visão de negócio com o objetivo de criar uma experiência de usuário ainda mais inovadora. Ao longo do ano, poderemos falar mais sobre essas novas parcerias à medida que as negociações se aprofundarem”, afirma.
A seguir, confira quais são os updates de meio do ano sobre as tendências em identidade digital e segurança em relação ao que a HID Global previu em janeiro deste ano:
Tendência nº 1: A “mobilização” da segurança vai torna-la mais difundida e personalizada: um estilo de vida novo, de identidade mais segura vai se basear na conveniência dos dispositivos móveis que não podem mais faltar. O acesso a computadores e redes, carteiras de motorista e outros aplicativos passará a fazer parte das funções de segurança física em celulares, tablets e laptops sem grandes complicações. Wearables serão os próximos, e os telefones também funcionarão com tags RFID para acrescentar segurança e confiança à IoT para aplicativos de “proof of presence” (prova de presença).
Update: A demanda por soluções mobile continua a crescer, junto com uma ênfase maior em questões de segurança. Apesar da crescente demanda por funcionalidades online e mobile, vários estudos têm revelado que os usuários temem por sua segurança no mobile. A definição de mobilidade também está se expandindo para englobar o conceito mais amplo de conveniência e eficiência “on-the-go”, em que smartphones podem ser usados tanto como credencial de acesso quanto um leitor em novos casos de uso. Por exemplo, em uma implementação recente no prédio CityPoint, em Londres, vigilantes estão usando seus smartphones como leitores de NFC e tags RFID, além de checar códigos de entrada e saída e provar sua presença em pontos de troca de turno.
Tendência nº 2: A segurança passará a ter um destaque muito maior na experiência do usuário: isso ajudará a fechar a lacuna entre o planejamento e a conformidade, e a garantir que a segurança se adapte aos estilos de vida e hábitos do usuário final em vez de defini-los. Formas de autenticação antigas serão substituídas por alternativas mais agradáveis.
Update: Consumidores continuam a querer uma maneira fácil e confiável para usar identidades digitais para acessar serviços e aplicações on-the-go. Estudos repetidamente destacam a importância da experiência de usuário – um estudo da Frost & Sullivan mostrou que UX (user experience) está entre os dois mais importantes drivers para implementação de controle de acesso mobile para os próximos três anos. A biometria continua a emergir como uma solução efetiva para trazer segurança e conveniência juntas – a biometria está sendo usada agora por quatro das cinco maiores instituições financeiras do Brasil para simplificar cerca de 2 bilhões de transações seguras em caixas eletrônicos anualmente.
Tendência nº 3: Identidades seguras e conectadas serão o combustível para a segurança e a inovação na maneira como trabalhamos, compramos e jogamos. A indústria começará seu próximo novo capítulo de identidades conectadas, aplicando estratégias de segurança em multicamadas que também incluem biometria para vincular tais identidades a seus legítimos donos.
Update: Uma explosão de identidades digitais seguras começou dando início a novas oportunidades de inovação durante a primeira metade do ano. Esta tendência está sendo impulsionada por um crescente interesse em wearables e sensores de soluções baseadas em IoT para novos casos de uso para a produtividade do funcionário, controle de ativos, gerenciamento de energia e segurança no trabalho. Estas tendências são pontos críticos na unificação de identidades seguras que façam com que as interações digitais sejam mais pessoais, contextuais e úteis. Essa unificação abrirá caminho para inovações como apps para instalações inteligentes que melhoram a experiência de usuário. Durante 2016, instituições financeiras fizeram algumas das mudanças mais avançadas em segurança, adotando estratégias multicamadas para enfrentar desafios trazidos pelo mobile banking no front end – dispositivos de usuários e no back end – sistemas bancários que reconheçam e facilitem solicitações de usuários por meio de dispositivos móveis.
Tendência nº 4: Em um mundo cada vez mais conectado e mobile, mais atenção será dada a privacidade:
A identidade irá se expandir para além do pessoal, chegando à identidade de objetos e sua autenticidade, acentuando a necessidade de proteger informações pessoais em dispositivos, serviços e aplicações cada vez mais interconectados.
Update: O Gartner prevê que 5,5 milhões de novas “coisas” estão tornando-se conectadas a cada dia em 2016, aumentando a necessidade de incorporar segurança e privacidade tecnológica entre os mercados de pagamentos, transporte, indústria, saúde e varejo. No exemplo anterior do CityPoint, a meta de “segurança das coisas” é atingida ao trazer confiabilidade às tags RIFD e para suas interações com dispositivos mobile. A biometria também continua a exercer um papel importante na proteção da privacidade em um mundo que se conecta cada vez mais. Soluções lançadas ainda em 2016 permitirão enfrentar esses desafios de forma mais efetiva, elas incluem ativação de criptografia inteligente e dispositivos de impressão digital à prova de violação.
Tendência nº 5: Políticas de segurança e melhores práticas serão tão importantes quanto avanços na tecnologia:
A indústria irá aumentar o foco não apenas em quais soluções implantar, mas como – das primeiras carteiras de motorista mobile dos Estados Unidos até sistemas de controle de credenciais unificados. Em vez de concentrar esforços apenas em evitar falhas de segurança, a indústria também adotará melhores práticas para controlar o que acontece depois, para que identidades roubadas sejam inúteis para os ladrões.
Update: Ao longo da metade do ano, o mundo se tornou mais perto de implementar carteiras de motorista em telefones móveis, enquanto duas políticas chave emergem, protegendo a privacidade por meio de conexões Bluetooth de smartphones para que os usuários não precisem entregar seus smartphones para funcionários e policiais, e garantindo aos cidadãos o controle sobre quais dados estarão disponíveis para terceiros e quais não. Além das identidades, melhores práticas e políticas de segurança em geral permanecem importantes para qualquer organização e a demanda por serviços da HID Global tem crescido. São soluções inovadoras que possibilitam aos clientes cumprir requisitos de conformidade, segurança e gerenciamento de riscos, e com o auxílio de funcionalidades novas e otimizadas.
A credencial de tecnologia HID Global’s Seos® continua a auxiliar na adequação a essas tendências, permitindo que empresas incorporem confiabilidade a suas soluções mobile e ofereçam novas aplicações e funcionalidades a seus usuários.