De acordo com o Relatório Veeam 2025 de Tendências e Estratégias Proativas de Ransomware, quase 10% das organizações globais sofreram ataques no último ano, evidenciando a urgência de medidas mais eficazes de defesa. Apesar de 98% dos entrevistados declararem possuir um plano de resposta, o mesmo levantamento mostrou que menos da metade incluía pontos técnicos essenciais, como a verificação frequente de backups, citada por apenas 44%, ou a definição de uma cadeia de comando específica para momentos de crise, presente em apenas 30% dos casos.
Para José Leal Junior, country manager da Veeam no Brasil, a resiliência de dados tem um papel estratégico para a continuidade dos negócios. “Queremos ajudar empresas de todos os portes a transformar a resiliência de dados em um diferencial competitivo. Estar preparado significa não apenas se proteger contra incidentes, mas garantir a continuidade das operações em qualquer situação”, afirma.
Ele reforça que a proposta da empresa é viabilizar ações estratégicas e assertivas para manter os dados resilientes diante do aumento de ataques cibernéticos e interrupções, com base nos cinco pilares que a empresa defende: backup, recuperação, segurança, portabilidade e inteligência de dados.
Durante o evento também foi apresentado o Data Resiliency Maturity Model (DRMM), que capacita as organizações a avaliar objetivamente sua verdadeira postura de resiliência e a tomar medidas estratégicas e decisivas para fechar a lacuna entre a percepção e a realidade, garantindo que seus dados sejam resilientes. Junior alerta que o DRMM capacita líderes a avaliar e aprimorar sua resiliência de dados, fornecendo insights valiosos para o alinhamento de pessoas, processos e capacidades técnicas com sua estratégia geral de dados. Esse alinhamento ajuda a minimizar a exposição a riscos, permitindo que as organizações se concentrem em objetivos de missão crítica e mantenham uma vantagem competitiva.
A organização reforça que o aumento dos ataques cibernéticos mostra que a resiliência de dados deixou de ser apenas um requisito técnico e passou a ser um diferencial estratégico. E ainda afirma que para as empresas, o desafio vai além da tecnologia: exige uma cultura voltada à continuidade dos negócios, em que pessoas, processos e sistemas atuem de forma integrada. Somente assim será possível enfrentar um cenário em que a geração de dados cresce de forma acelerada e os riscos evoluem na mesma proporção.