Estima-se que, até o final deste ano, mais de 8 bilhões de dispositivos conectados serão utilizados em todo o mundo, marca que deve superar os 20 bilhões até 2020, segundo o Gartner. No entanto, apesar de todas as inovações e demais benefícios proporcionados por toda essa conectividade, essa nova realidade vem acompanhada de inúmeros desafios, principalmente relacionados à Segurança da Informação.
Na indústria farmacêutica, por exemplo, a IoT ainda é objeto de estudo e ensaio. Na opinião de Vitor Sena, Head de Segurança da Informação do Grupo NC, é um processo natural, considerando que alguns segmentos são mais receptíveis ao uso de novas tecnologias, outros demandam mais tempo.
“Alguns setores têm aplicação imediata, outros não. É preciso entender bem a aplicação, senão vira um recurso desperdiçado”, disse o executivo em entrevista ao programa GS Entrevista, comandado pela jornalista Graça Sermoud, diretora editorial das revisas Decision Report e Security Report.
Esse tempo de aplicação tem muito a ver com os problemas de segurança, já que a maioria dos devices de IoT não possui algum tipo de proteção embarcada. “A inteligência é apenas um vetor que transmite informações, não tem capacidade de implementar algo mais sofisticado, como autenticação, proteção de dados”, destaca Sena.
Além da Internet das Coisas, o líder de Segurança da Informação também comenta como a nuvem hoje é aliada do negócio e o papel da Segurança nesse contexto. A entrevista na íntegra pode ser conferida no vídeo abaixo.