Não é só a segurança dos dados que está em jogo

Alexandre Tunes, country manager da InterSystems Brasil, destaca como plataformas de tecnologia podem facilitar acesso e análise de dados relevantes

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Nos momentos em que se tem de amenizar e eliminar as consequências de uma crise, os agentes de segurança pública precisam contar com aplicações fáceis de usar, integradas a outros sistemas e adaptadas aos usuários. Somente com essas premissas pode-se facilitar as operações, agilizar os fluxos de trabalho e reduzir erros e atrasos. Afinal, a reação rápida e eficiente em emergências é o que a população espera dos serviços de segurança pública.

 

No mundo todo, atingir níveis efetivos de segurança torna-se um desafio cada vez maior, principalmente quando os recursos públicos são limitados. As organizações de segurança, públicas e privadas, enfrentam mais ameaças e lidam com uma avalanche de dados com altas expectativas de análise, conhecimento da situação, previsão e prevenção de crimes. É quando a tecnologia se mostra grande aliada do poder público na oferta de serviços competentes. A partir da implantação de um banco de dados capaz de promover a interoperabilidade, que integre aplicações de missão crítica de sistemas heterogêneos, multiplica-se a capacidade analítica dos dados, com redução significativa do tempo de resposta.

 

Nos momentos de crise, as aplicações de missão crítica têm de ser contínuas, mesmo se houver falha de energia e de rede, associadas a desastres naturais, distúrbios civis, ataques terroristas ou outros eventos perturbadores. Os dados devem ser criptografados e sincronizados por meio de milhares de locais e organismos distribuídos geograficamente. Portanto, a solução está nas plataformas de tecnologia que facilitam acesso e análise de dados relevantes rapidamente. A tecnologia certa garante o conhecimento efetivo do contexto da situação. A vigilância orientada pela inteligência apoia os esforços de prevenção ao crime ou solução de emergências.

 

Quando os dados são armazenados em múltiplas aplicações ou em silos isolados de dados, pode ser difícil ou impossível obter o máximo de informações sobre um assunto, dificultando a tomada de decisões. As organizações de segurança pública têm de ser capazes de integrar serviços e dados com os sistemas de outras agências e departamentos. A partir daí, os desenvolvedores incorporam novas tecnologias e tipos de dados como dispositivos inteligentes, wearables e vídeos que agregam valor. Dessa forma, tornam-se capazes de desenvolver e implantar novos serviços para usuários internos e o público rapidamente.

 

Uma plataforma de dados interoperável, confiável, intuitiva e escalável é, portanto, a primeira providência para que o poder público vença quatro desafios: tomada de decisões e ações mais inteligentes baseadas em fatos, aumento da eficiência operacional, aumento de agilidade e garantia de operações confiáveis.

 

*Por Alexandre Tunes, country manager da InterSystems Brasil

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