O McDonald’s Corp é a vítima da vez do cibercrime. A companhia comunicou nesta sexta-feira (11) que uma violação de dados na Coreia do Sul e em Taiwan expôs algumas informações de clientes e funcionários. Os invasores acessaram e-mails, números de telefone e endereços de entrega, mas a violação não incluiu informações de pagamento do cliente, disse a empresa.
Os detalhes da violação nas duas regiões resultaram de uma investigação realizada por consultores externos na sequência de uma atividade não autorizada na rede da empresa. “Embora tenhamos conseguido fechar o acesso rapidamente após a identificação, nossa investigação determinou que um pequeno número de arquivos foi acessado, alguns dos quais continham dados pessoais”, disse o McDonald’s em comunicado e publicado pela agência Reuters.
A rede de lanchonetes disse que tomará medidas para notificar os reguladores e clientes listados nos arquivos.
Recentemente, o mundo acompanhou o caso da Colonial Pipeline, em que a produção de petróleo dos EUA foi severamente prejudicada após ser alvo de um ataque cibernético, a companhia pagou um resgate de US$ 4,4 milhões ao grupo criminoso com sede na Rússia em um esforço para desbloquear seus sistemas e dados.
A JBS também foi alvo recente de ciberataque e divulgou ontem que precisou pagar US$ 11 milhões de resgate após ter dados comprometidos e um ataque ransomware. Governos, especialistas e players de tecnologia recomendam que as empresas não paguem resgate aos hackers para não alimentar a indústria do cibercrime.
*Com informações da Reuters.