Mais da metade das empresas globais enfrentam exposição ao risco cibernético

Levantamento revela que cerca de um terço dos profissionais da área de TI e negócios ouvidos apontou a avaliação de risco como a principal área de gerenciamento de superfície de ataque. Além disso, apenas 3% dos entrevistados acreditam que seu C-Level entende totalmente o risco cibernético

Compartilhar:

A Trend Micro revelou que 54% das organizações globais sentem que suas avaliações de risco cibernético não são suficientemente sofisticadas, deixando-as vulneráveis a ransomware, phishing, IoT e outras ameaças.

 

O estudo global realizado pela Sapio Research revelou, ainda, que muitas organizações estão mapeando manualmente suas superfícies de ataque (28%) e 32% têm dificuldades para lidar com várias pilhas de tecnologia. Isso pode explicar por que apenas 40% delas são capazes de detalhar, com precisão, qualquer um dos seguintes pontos, levando em conta a avaliação de risco:

 

• Níveis de risco de ativos individuais;

• Frequência de tentativas de ataque;

• Tendências de tentativa de invasão;

• Impacto de uma violação em qualquer área específica;

• Referências do setor;

• Planos de ação para prevenção de vulnerabilidades específicas.

 

“Já sabíamos da preocupação das organizações com a expansão da superfície de ataque digital e as lacunas de visibilidade. Agora sabemos que elas também precisam de ajuda, urgente, para descobrir e gerenciar o risco cibernético nesse ambiente. Em muitos casos, o desafio é agravado por soluções pontuais em silos. As organizações devem possuir uma plataforma unificada, que lhes dê a certeza e a segurança de que necessitam”, destaca Bharat Mistry, diretor Técnico da Trend Micro.

 

Cerca de um terço dos profissionais da área de TI e negócios ouvidos apontou a avaliação de risco como a principal área de gerenciamento de superfície de ataque. Como resultado, mais de 80% acreditam que estão expostos a ataques de ransomware, phishing e IoT.

 

A incapacidade das organizações de avaliar com precisão o risco da superfície de ataque também mantém os líderes de negócios no escuro. Mais da metade dos entrevistados lutam para quantificar a exposição ao risco para a liderança e apenas 3% acreditam que seu C-Level entende totalmente o risco cibernético. Fica evidente que há aqui uma oportunidade para as organizações aproveitarem a experiência de terceiros.

 

Dois quintos (39%) dos tomadores de decisão já investiram em uma abordagem baseada em plataforma para o gerenciamento de superfície de ataque, enquanto metade (50%) declarou que gostaria de fazer o mesmo. Entre as vantagens mais citadas por aqueles que já fizeram a mudança estão: visibilidade aprimorada (38%), detecção de violação mais rápida (35%) e resposta acelerada (34%).

Destaques

Colunas & Blogs

Conteúdos Relacionados

Security Report | Overview

União Europeia caminha para reconhecer equivalência entre LGPD e GDPR

Segundo relatório a iniciativa divulgada pela União Europeia reconhece que o nível de proteção de dados assegurado no Brasil pode...
Security Report | Overview

93% dos ciberataques no varejo são considerados simples e pouco sofisticados, afirma pesquisa

Levantamento  mostra como o setor segue na mira dos ciberataques e crimes virtuais, assombrando empresas e consumidores
Security Report | Overview

Pesquisa: Apenas 30% das empresas possuem cadeia de comando específica para ataques cibernéticos

Durante o VeeamON Tour Brasil, evento que a Veeam Software promove na capital paulista. Na oportunidade, centenas de executivos do...
Security Report | Overview

Nova ameaça vai além das táticas de ransomware baseadas em endpoints, aponta estudo

Pesquisa mostra que a escolha de alvos do ransomware é oportunista; grupo já foi identificado anteriormente por pesquisadores mirando distritos escolares...