Levantamento mostra as prioridades de segurança das organizações para trabalho híbrido

De acordo com 45% de todos os entrevistados, as organizações correm maior risco de ataques cibernéticos quando mudam para o trabalho remoto, aponta pesquisa

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A Check Point revela os resultados de uma pesquisa recente que mostra como as organizações foram afetadas pela pandemia, especialmente quando se trata de TI e estratégias de segurança, incluindo até que ponto o trabalho remoto afetou a postura de segurança das empresas, a sobrecarga operacional e seu impacto sobre os usuários.

 

Os resultados da pesquisa Segurança de Trabalho Remoto e Híbrido estão baseados nas respostas concedidas por 450 profissionais de TI e segurança entrevistados, dos quais 50% ocupam funções gerenciais ou de gestão sênior (diretores, vice-presidentes ou executivos de nível C). Os respondentes pertencem às seguintes regiões: Europa (33%), América do Norte (21%), Ásia Pacífico (18%), Oriente Médio (14%), América Latina (7%) e África (7%).

 

As ameaças e os ataques cibernéticos aumentaram à medida que os hackers aproveitaram a movimentação das empresas para o trabalho remoto e híbrido e esta pesquisa confirma que há uma mudança crescente em direção à segurança baseada em nuvem e às soluções SASE. Ao passo que as organizações permitem que seus funcionários acessem recursos corporativos remotamente, o modelo SASE aborda as limitações das arquiteturas de rede tradicionais, convergindo rede e segurança na nuvem.

 

Entre as principais conclusões da pesquisa, uma das mais proeminentes é até que ponto o trabalho remoto afetou a postura de segurança nas organizações, as despesas operacionais e o impacto sobre os usuários:

 

• O trabalho remoto traz maior risco: de acordo com 45% de todos os entrevistados, as organizações correm maior risco de ataques cibernéticos quando mudam para o trabalho remoto. Os setores que relataram o nível mais alto de ataques cibernéticos foram finanças (54%), serviços públicos (52%) e manufatura (47%).

 

• Desafios de administração: os três principais problemas enfrentados pelos profissionais de TI e segurança são aumentar o desempenho (46%), abordar questões de privacidade e o uso de dados (42%) e oferecer suporte ao acesso remoto para dispositivos não gerenciados de funcionários (40%).

 

• Estratégias para expandir o acesso remoto: para atender ao aumento da demanda por funcionários remoto, 69% dos profissionais de segurança relatam que estão adicionando capacidade local; 66% estão migrando para a segurança baseada na nuvem e, surpreendentemente, 36% fazem as duas coisas.

 

• Proteção de aplicativos acessados remotamente: ao permitir o acesso remoto a aplicativos corporativos, 70% consideram a segurança dos aplicativos contra os ataques cibernéticos e ameaças de dia zero como de grande importância.

 

• Adoção da tecnologia com aderência ao conceito SASE: 94% estão familiarizados com a estrutura de borda de serviços de acesso seguro; mas, a adoção é lenta, com 9% tendo já implementado e 21% planejando fazê-lo.

 

“A mudança para o trabalho remoto e híbrido é um dos movimentos mais importantes que ocorreram como resultado da pandemia da COVID-19. Muitas organizações tiveram que comprometer o desempenho e a proteção da rede em seus ambientes distribuídos porque utilizam vários produtos pontuais e diferentes, o que leva à complexidade do gerenciamento e à visibilidade fragmentada da ameaça”, diz Rafi Kretchmer, vice-presidente de Marketing de Produto da Check Point Software.

 

A pesquisa também revela a adoção dupla da previsão de segurança na nuvem e no local. Por conveniência, pode ser mais fácil adicionar capacidade às soluções atuais, em vez de retirá-las e substituí-las por outras completamente novas. Como alternativa, isso pode refletir uma abordagem em fases para adotar serviços baseados em nuvem ou pode ser o resultado de considerações de residência de dados.

 

No entanto, 66% dos entrevistados usam serviços de segurança baseados em nuvem para aumentar o acesso remoto e 61% consideram que estes serviços essenciais para expandir o acesso remoto (incluindo 83% da alta administração).

 

Agora, mais do que nunca, devido aos efeitos de longo prazo que o trabalho remoto terá nas necessidades e arquitetura de segurança de dados, serviços de segurança baseados em nuvem e tecnologia de borda de serviço de acesso seguro (SASE) estão ganhando interesse à medida que resolvem a necessidade urgente de fornecer rápida conectividade e segurança confiável para qualquer usuário, independentemente do dispositivo, local ou recurso de destino. Com os usuários trabalhando em qualquer lugar, os serviços em nuvem melhoram o desempenho e a disponibilidade em escala global.

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