Integração impulsiona inteligência e inovação em Segurança Cibernética

C-Levels da Palo Alto Networks afirmam na RSA Conference que estratégias de segurança precisam ser pautadas em visibilidade e apontam a integração de tecnologias como a melhor aliada no combate ao cibercrime

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“A segurança precisa inovar e essa inovação depende de repensar a segurança e voltar ao princípio de tudo”, destacou Mark McLaughlin, CEO da Palo Alto Networks, durante seu speech como keynote na RSA Conference. Segundo ele, essa volta às origens significa ter uma estratégia de segurança baseada em visibilidade. “O problema é que a busca disso levou muitas empresas a adotar diversas tecnologias, tornando seus sistemas complexos, ineficientes e custosos”.

 

O quote de McLaughlin chega justamente em um momento em que o termo “integração” vem sendo insistentemente citado tanto pela indústria como por CSOs. A aposta do executivo é que as soluções sejam acopladas em uma plataforma única que impulsiona o compartilhamento de inteligência e funcione da maneira mais automatizada possível, gerando inovação, visibilidade e flexibilidade para trabalhar com os dados obtidos.

 

Mas para essa plataforma gerar o resultado esperado ela precisa ter sensores, processar e manter uma grande quantidade de dados (big data) para oferecer informações que auxiliem a tomada de decisões. “Esse novo modelo irá gerar mais inovação para a estratégia de defesa, mais compartilhamento de informações, mais flexibilidade de uso e menos intervenção humana”, resume.

 

“Se essa plataforma funcionar como eu visualizo, as pessoas, em vez de se preocuparem de como lidar com 20, 30, 50, 70 ou 90 soluções de segurança, em como tirar proveito de todas elas do ponto de vista de complexidade, consumo e custo, talvez em cinco anos, elas poderão dizer que tem 400 tecnologias e estão bem com isso”, explica.

 

Realidade brasileira

 

Assim como McLaughlin, Arthur Capella, country manager da Palo Alto Networks Brasil, acredita que a visibilidade foi um tema bastante explorado pela Conferência. “Os cibercriminosos sempre buscarão novas maneiras de ter sucesso e as empresas precisam cada vez mais ter visibilidade do seu ambiente e uma proteção integrada para prevenir essas ameaças avançadas”, disse.

 

Segundo o executivo brasileiro, as tendências apontadas pelo evento também já são debatidas no Brasil, afinal os riscos hoje são globais e os profissionais de Segurança da Informação locais estão muito atualizados com tudo que vem ocorrendo no setor.

 

Assim como a palavra integração, o termo “colaboração” volta a ser destaque no evento, especialmente entre os fornecedores. “Existe um avanço claro das soluções de tecnologia, como plataformas de segurança construídas para defender de forma integrada o ambiente dos nossos usuários. Mas, além disso, vemos também uma colaboração maior entre fabricantes e também entre as empresas para troca de informações e assim poder responder melhor às ameaças”, finalizou, citando a Cyber Threat Alliance como um bom exemplo de como tornar realidade a colaboração dentro da indústria de segurança cibernética.

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