Instituições financeiras alimentam o motor da cybersecurity 

FEBRABAN avança em projetos para criar um framework padrão para a cybersegurança ao mesmo tempo em que discute controles para acompanhar a aceleração da inovação

Compartilhar:

Um dos grandes desafios da segurança da informação é garantir controles adequados para acelerar as inovações em um cenário cada vez mais desafiador de risco e privacidade de dados. Por isso, os controles em Cibersegurança têm sido um fator essencial de estabilidade, minimizando riscos e provendo conformidade às crescentes demandas regulatórias.

 

Diante disso, algumas preocupações atuais sobre cybersecurity, não só no mercado financeiro, mas em todos os setores da economia, é o uso de tecnologias cognitivas nos bancos e como promover a colaboração diante da resolução 4658, que determina que as instituições tenham uma “política de segurança cibernética”, definindo requisitos para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem.

 

Paralelamente, há o cenário dos ataques em massa, que aumentam diariamente por conta do crescimento de aplicações mobile, cloud, IoT, Inteligência Artificial e, ainda, a escassez de profissionais qualificados no setor de segurança da informação.

 

Esses foram alguns pontos observados durante o Painel Velocidade da Inovação X Segurança X Privacidade de dados, realizado durante a 29ª edição do CIAB, em São Paulo.

 

Renato Augusto, gerente departamental de segurança de TI do Banco Bradesco, comenta que esses temas centrais, assim como a LGPD, têm sido trabalhados pela FEBRABAN, bem como outros aspectos regulatórios, destacando a resolução 4658. “Todo esse movimento vem sendo tratado pela FEBRABAN e instituições financeiras do ponto de vista da cybersegurança”, comenta.

 

Augusto lembra, ainda, que a Subcomissão de Cybersecurity da FEBRABAN, teve um impacto bastante positivo na lei 4658. “Depois da consulta pública, ainda temos alguns pontos para discutir, mas conseguimos junto ao Banco Central que a resolução fosse factível para o mercado financeiro”.

 

A subcomissão de cybersecurity da FEBRABAN também tem atuado para criar um framework padrão para todo o setor, desde pequenos bancos até os grandes, sob o modelo do FSSCC – Automated Cybersecurity Assessment Tool. “Estamos trabalhando com esse framework para criar outros baselines em cloud e infraestrutura crítica, por exemplo”.

 

“Fora do Brasil, o FSCC usou o núcleo de mistering, requisitos de governança e supply chain. Esse modelo está seguindo como base line para segurança no setor financeiro”, explica Augusto. “A ideia não é medir a maturidade dos processos de segurança, mas controles do que deveria ser feito. É apresentar esse baseline de cyber para o mercado”, explica Leonardo Muroya, head de cyber security do Banco Santander.

 

Destaques

Colunas & Blogs

Conteúdos Relacionados

Security Report | Destaques

Jaguar Land Rover confirma vazamento de dados em ciberataque

Em nova atualização sobre o incidente cibernético que paralisou fábricas e pontos de venda da montadora, foi informado que o...
Security Report | Destaques

Novas normas de SI do Bacen ampliam foco sobre Ecossistema seguro, apontam CISOs

Líderes de Segurança da Informação ligados ao sistema financeiro apoiaram as novas exigências de Segurança para que instituições financeiras possam...
Security Report | Destaques

J.Macêdo aposta em unificação de infraestrutura para reforçar segurança

Durante o Security Leaders Fortaleza 2025, empresa cearense destaca como modernizou suas operações para garantir continuidade produtiva e reduzir riscos...
Security Report | Destaques

“Não basta proteger sistemas, temos que garantir serviços digitais com segurança ao cidadão”, diz Prodeb

Durante o Security Leaders Fortaleza 2025, a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) apresentou seu novo...