Identidade é a única constância na Segurança Cibernética

Durante a RSA Conference 2022, que acontece nesta semana em São Francisco após dois anos de pandemia, Rohit Ghai, CEO da RSA, destacou três insights sobre como o CISO pode redesenhar uma estratégia de transformação da SI focando em identidade, infraestrutura crítica e abandono de dogmas

Compartilhar:

Tecnologias emergentes, conexões em expansão, vulnerabilidades ocultas. Esses pontos demonstram para a comunidade de Segurança que a única constante do setor é a mudança, uma transformação que deve habilitar os negócios para a inovação. Infraestrutura, informação e identidade são os três pilares centrais da cibersegurança, estratégias que devem fazer parte dos planos dos líderes daqui para frente.

 

Foi com essa reflexão que o CEO da RSA, Rohit Ghai, abriu a 31ª edição da RSA Conference 2022, que acontece nesta semana no Moscone Center & Digital, em São Francisco, após dois anos de pandemia. O executivo chamou atenção para o tema central da conferência esse ano: tempo de transformação para todo o setor de Segurança Cibernética.

 

Para Ghai, o significado por trás desse tema é pensar na constância da Segurança, protegendo a capacidade humana em usar a tecnologia para criar informações, inovações e disrupções para o negócio. “Não podemos esperar por uma pandemia cibernética para transformar a Segurança. É preciso agir, pois nossa sobrevivência depende disso”, pontuou o executivo na abertura.

 

Para isso, o líder da RSA destacou três insights sobre como o CISO pode redesenhar essa estratégia de transformação da SI pensando na constância das ações.

 

1.Identidade. “Estamos vivendo grandes mudanças no setor de Segurança da Informação, mas o que não muda é a importância de proteger a identidade, ela é a única constância da cibersegurança. É preciso usar técnicas de MFA e Zero Trust para assegurar esse ativo principal dos acessos em todos os ambientes, especialmente os híbridos”.

 

2.Infraestrutura crítica. “O que mais importa é a veracidade da informação, os dados sensíveis que estão espalhados em infraestruturas críticas. É preciso saber priorizar e defender o que é mais importante”.

 

3.Abandone os dogmas. “Precisamos abandonar o dogma do ciberespaço e parar de pensar em uma estratégia de Segurança versus conveniência”.

 

O executivo destaca que esses caminhos serão cruciais para a comunidade de SI se adaptar aos novos modelos de negócio, principalmente aqueles pautados em ambientes híbridos e nos acessos remotos. “Vamos rever nossa evolução, examinar nossos erros, prever para onde estamos indo e planejar nossa próxima transformação. Esse caminho determinará o próximo normal”, finaliza.

 

Destaques

Colunas & Blogs

Conteúdos Relacionados

Security Report | Destaques

Jaguar Land Rover confirma vazamento de dados em ciberataque

Em nova atualização sobre o incidente cibernético que paralisou fábricas e pontos de venda da montadora, foi informado que o...
Security Report | Destaques

Novas normas de SI do Bacen ampliam foco sobre Ecossistema seguro, apontam CISOs

Líderes de Segurança da Informação ligados ao sistema financeiro apoiaram as novas exigências de Segurança para que instituições financeiras possam...
Security Report | Destaques

J.Macêdo aposta em unificação de infraestrutura para reforçar segurança

Durante o Security Leaders Fortaleza 2025, empresa cearense destaca como modernizou suas operações para garantir continuidade produtiva e reduzir riscos...
Security Report | Destaques

“Não basta proteger sistemas, temos que garantir serviços digitais com segurança ao cidadão”, diz Prodeb

Durante o Security Leaders Fortaleza 2025, a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) apresentou seu novo...