A visão da sociedade brasileira em relação a fraudes e violações de dados pessoais é de temor. De acordo com o levantamento Observatório Febraban, divulgado em julho deste ano, a grande maioria dos brasileiros (86%) afirma ter medo de ser vítima de fraudes ou violações dos seus dados. Embora 42% percebam uma evolução positiva na segurança das informações, nos últimos cinco anos, um terço (33%) acredita que está menos seguro.
O cenário de fraudes preocupa especialistas e gestores de Segurança, principalmente em um mundo de Open Finance. É neste cenário que a TVD, em parceria com a Appgate, promoveu uma mesa redonda com líderes do setor financeiro para debater como monitorar marca e domínio, além de transações financeiras e comerciais em um cenário Open.
Segundo o levantamento da Febraban, da pesquisa, realizado entre os dias 18 e 25 de junho com 3.000 pessoas nas cinco regiões do país, para os próximos cinco anos, 54% dos têm a expectativa de avanço na segurança e apenas 22% apostam que esses dados estarão ainda menos seguros.
Outro estudo da Appgate aponta também que os esquemas de fraudes foram especialmente eficazes nos últimos meses devido à pandemia. Os principais golpes envolveram vacinas e curas da doença, aproximadamente 22.000 novos domínios relacionados a COVID-19 foram registrados em questão de semanas, alegando vender equipamentos de proteção e medicamentos para tratar o vírus.
O assunto é sério e virou o destaque do debate na TVD, que contou com a participação de Bruno Napolitano, CISO na Neon, Douglas Rocha, Gerente Executivo de Segurança da Informação no Inter, Teógenes Panella, CISO na Vindi, João Paulo Spader Back, Head de Segurança da Informação na Crefisa, Thiago Rinaldi, CISO no BNP Paribas Cardif, e Willians Santos, CISO no Banco Carrefour.
Os executivos debatera três pontos importantes do tema: como monitorar marca e domínio, como os recursos de MFA com contexto pode ajudar neste processo, e como ampliar o monitoramento de transações financeiras e comerciais. “As fraudes avançaram exponencialmente usando o phishing como principal vetor de ataque. Por isso é tão importante debater os caminhos de proteção para que, qualquer anormalidade identificada, possamos agir rapidamente”, pontua Marcos Tabajara, diretor de vendas e canais da Appgate no Brasil.
Além de Tabajara, Marcia Di Giaimo, Sales Engineer & CSM na Appgate, também participou da mesa redonda mediada pela jornalista e diretora editorial da Security Report e TVD, Graça Sermoud. Confira o debate na íntegra.