Estudos apontam para aumento de preocupações com privacidade no acesso remoto

Duas novas pesquisas globais destacam os desafios e oportunidades da transição acelerada para um mundo remoto e em nuvem que nos exige estar seguros, conectados e produtivos de qualquer lugar

Compartilhar:

A Cisco publicou dois novos estudos globais que revelam um aumento na preocupação dos consumidores com o compartilhamento de dados durante a pandemia e os desafios de segurança que as organizações enfrentam apoiando funcionários e clientes em nosso mundo remoto atual. Os relatórios também destacam as oportunidades de se tornarem mais  resilientes, comprometendo-se com a segurança que permite o acesso a dados e aplicativos de qualquer lugar, em qualquer dispositivo. Investir em segurança e privacidade preparará organizações e consumidores para o “novo normal” que está aqui para ficar.

 

No início deste ano, empresas em todo o mundo se mudaram para um ambiente de trabalho remoto quase da noite para o dia em escala e velocidade sem precedentes. A partir de pesquisa global com 3.000 tomadores de decisão de TI, o relatório Future of Secure Remote Work  descobriu que a maioria das organizações em todo o mundo estavam, na melhor das hipóteses, apenas um pouco preparadas para apoiar sua força de trabalho remota. Mas, acelerou-se a adoção de tecnologias que permitem aos funcionários trabalhar com segurança de qualquer lugar e em qualquer dispositivo – preparando as empresas para serem flexíveis para o que vier a seguir.

 

A pesquisa constatou que:

 

• 85% das organizações disseram que a segurança cibernética é extremamente importante ou mais importante do que antes da COVID-19. No Brasil este índice chegou a 95%;

 

• O acesso seguro é o principal desafio de cibersegurança enfrentado pela maior proporção de organizações (62%) no mundo ao apoiar trabalhadores remotos. No Brasil, a privacidade de dados é o maior desafio para as organizações (68%), seguido pela segurança de dados (63%);

• Um em cada dois entrevistados disse que os dispositivos, incluindo/o laptops corporativos e dispositivos pessoais, são um desafio para proteger em um ambiente remoto;

 

• 66% dos entrevistados indicaram que a situação da COVID-19 resultará em um aumento nos investimentos em segurança cibernética. O Brasil apresentou o índice mais alto entre os países pesquisados, com 78% dos entrevistados afirmando que haverá aumento nos investimentos em ciberseguraça.

 

“Segurança e privacidade estão entre as questões sociais e econômicas mais significativas de nossa vida”, disse Jeetu Patel, SVP e GM do negócio de Security & Applications da Cisco. “A segurança cibernética historicamente tem sido excessivamente complexa. Com essa nova maneira de trabalhar que deve ficar e as organizações que buscam aumentar seu investimento em cibersegurança, há uma oportunidade única de transformar a maneira como abordamos a segurança como uma indústria para melhor atender às necessidades de nossos clientes e usuários finais.”

 

As pessoas estão preocupadas com a privacidade das ferramentas de trabalho remoto e estão céticas se as empresas estão fazendo o que é necessário para manter seus dados seguros. O estudo global Consumer Privacy da Cisco, realizado com 2.600 pessoas em idade adulta, revelou que, apesar da pandemia, os consumidores querem pouca ou nenhuma mudança nos requisitos de privacidade, e querem que as empresas sejam mais transparentes sobre como usam os dados de seus clientes. As organizações têm a oportunidade de construir confiança incorporando privacidade em seus produtos e comunicando suas práticas de forma clara e simples aos seus clientes. A segunda pesquisa anual de privacidade do consumidor da Cisco constatou que:

 

• 60% dos entrevistados estavam preocupados com a privacidade das ferramentas de colaboração remota;

• 53% querem pouca ou nenhuma mudança nas leis de privacidade existentes;

• 48% sentem que são incapazes de proteger efetivamente seus dados hoje, e a principal razão é que eles não conseguem descobrir o que as empresas estão fazendo com seus dados;

• 56% acreditam que os governos devem desempenhar um papel primordial na proteção dos dados dos consumidores, e os consumidores apoiam fortemente as leis de privacidade promulgadas em seu país;

• No Brasil, 42% dos entrevistados avaliam positivamente o impacto da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

 

“Privacidade é muito mais do que apenas uma obrigação de conformidade. É um direito humano fundamental e imperativo empresarial que é fundamental para construir e manter a confiança do cliente”, disse Harvey Jang, vice-presidente de privacidade da Cisco. “Os princípios fundamentais de privacidade e ética de transparência, equidade e responsabilidade nos guiarão neste novo mundo digital.”

 

 

Conteúdos Relacionados

Security Report | Overview

Falhas de Cibersegurança dobram risco de vida de pacientes, alerta estudo

Com mais de 3.000 tentativas semanais de ataque por organização, setor de saúde no Brasil lidera ranking global de ciberataques...
Security Report | Overview

Aena reforça Cibersegurança de aeroportos com sistema de monitoramento digital

Projeto de cibersegurança implantado em parceria da Aena com a Service IT busca ampliar proteção em 17 terminais brasileiros
Security Report | Overview

Declaração do IR: Campanhas de phishing contra contribuintes miram data leak

Relatório reforça as dicas aos usuários para evitarem esses golpes cibernéticos e faz alerta às organizações, que poderão ser afetadas,...
Security Report | Overview

Excesso de alertas desafia resposta a incidentes de empresas latino-americanas, indica monitoramento

Pesquisa traz orientações para que as empresas latino-americanas diferenciem eventos de ciberataques e ajudem no combate a golpes avançados que...