Por Fábio Xavier*
O artigo da McKinsey & Company sobre a revolução das habilidades de IA generativa me deixou com uma pergunta inquietante: Estamos realmente preparados para a transformação radical que está por vir?
A ideia de que cada empresa precisa se tornar uma empresa de software não é nova, mas o que me chamou a atenção é o quanto a IA generativa está mudando o jogo. Estamos falando de uma tecnologia que não apenas automatiza tarefas repetitivas, mas que também está começando a assumir funções complexas como desenvolvimento de software, design de interfaces e até mesmo gestão de produto. Isso significa que os papéis que conhecemos hoje vão mudar drasticamente.
Ah, não é que não precisaremos mais dos profissionais de TI, como alguns supostos “especialistas” defendem.
Imagine uma equipe de desenvolvimento onde um engenheiro não é mais um “fazedor” de código, mas um “revisor” de código gerado por IA. É como se estivéssemos prestes a assistir à fusão de papéis e a criação de novos, onde a adaptabilidade e a aprendizagem contínua não são mais um diferencial, mas uma necessidade de sobrevivência.
Estamos realmente prontos para desaprender o que sabemos e nos adaptar a essa nova realidade? Ou estamos presos a antigas estruturas e mentalidades que não servem mais? Muitas empresas ainda veem a IA generativa como uma ferramenta experimental, mas já estamos no ponto em que ela pode definir o sucesso ou o fracasso de uma organização.
Faço uma reflexão: como estamos nos preparando para essa transformação? A IA generativa é uma ameaça ou uma oportunidade? E o mais importante, estamos prontos para reimaginar nossos papéis e desenvolver novas habilidades para prosperar nesse novo mundo?
Vale a leitura do artigo completo.
*Fábio Xavier é Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo