Enquanto continua a desenvolver soluções que combatem as ameaças cibernéticas cada vez mais sérias enfrentadas por armadores e por gestores de navios, a Inmarsat acrescentou dois novos componentes ao seu serviço de segurança cibernética marítima Fleet Secure.
Os operadores de navios se beneficiarão do Fleet Secure Endpoint, uma solução de segurança multicamada de endpoints baseada na tecnologia do setor fornecida pela ESET e movida a Port-IT, que protege computadores desktop e outros sistemas conectados à rede de uma embarcação.
O Fleet Secure Endpoint foi desenvolvido para remover infecções e impedir o acesso de hackers antes que ocorram danos nos endpoints e nos sistemas conectados. A solução estará disponível para uso comercial a partir de janeiro de 2019 e é compatível com o portfólio de serviços marítimos da Inmarsat, que compreende o Fleet Xpress, o FleetBroadband e o Fleet One. Ela também complementa a resiliência da rede de satélites e terrestre da própria Inmarsat, possibilitando a manutenção de padrões consistentes de segurança cibernética.
Para Peter Broadhurst, Vice-Presidente Sênior de Segurança e Proteção da Inmarsat Maritime, é uma prioridade para todo operador de frota e gestor de navio garantir que seus sistemas estejam devidamente protegidos – em terra e no mar. “Como pode ser observado nesse aprimoramento do Fleet Secure, a Inmarsat monitora constantemente o cenário em constante mudança da segurança cibernética e cria novas ferramentas e abordagens para lidar com possíveis problemas, garantindo que os navios e sua tripulação permaneçam física e virtualmente seguros”.
A Inmarsat também lançou o Fleet Secure Cyber Awareness, um aplicativo de treinamento para dispositivos móveis que possibilita que os marítimos se instruam a respeito das táticas que criminosos virtuais podem empregar na tentativa de se infiltrarem na infraestrutura de TI de uma empresa.
Abordar o elemento humano é essencial para manter uma forte postura de segurança, diz Broadhurst: “Muitas tentativas de conseguir acesso não autorizado à infraestrutura de TI necessitam algum tipo de ativação por um usuário final para infectar um sistema e causar mais danos. Esses ataques costumam ser muito disfarçados para enganar e manipular os usuários finais para que concedam inadvertidamente tal permissão”.
“No entanto, quase sempre existem sinais indicadores que, se notados a tempo, impediriam a escalada. A educação da tripulação é, portanto, um componente indispensável para a realização de uma completa estratégia de segurança e é o motivo da parceria que temos com a Stapleton International e a Marine Learning Alliance para lançar nosso módulo Fleet Secure Cyber Awareness”.