Durante a Black Friday, não se esqueça da segurança cibernética

Os criminosos cibernéticos conhecem as vulnerabilidades geradas pelo aumento do fluxo de tráfego nos sites de e-commerce na Black Friday e sabem explorar essas brechas que podem prejudicar a continuidade dos negócios e reputação de uma empresa

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A Black Friday 2022 se aproxima e os criminosos cibernéticos estão sempre atentos e presentes para aproveitar oportunidades de ataques nesta data que certamente deverá gerar um grande fluxo de tráfego com o aumento das vendas online, especialmente neste ano que coincide com a Copa do Mundo. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima que a campanha da Black Friday 2022 irá movimentar cerca de R$ 4,2 bilhões, batendo o recorde desde seu início no Brasil, em 2010. Só os ataques de Phishing aumentam em torno de 51%   nestes dias que são críticos para os negócios.  E se um hacker não gostar de você ou de sua marca? Eles vão tentar arruinar seus melhores dias de venda. Para evitar isso, é necessário ter uma infraestrutura estável e ainda mais segura.

 

Um dos fatores que mais contribuem para o enfraquecimento das linhas de defesa no varejo é a alta rotatividade das equipes, que dificulta o treinamento técnico e o reforço contínuo de políticas de educação do usuário. Outro alvo para os cibercriminosos é a cadeia logística. A automação dos processos aperfeiçoa cada vez mais esse departamento, mas, por outro lado, gera vulnerabilidades.

 

Claudio Bannwart , country manager Brasil da Netskopedestaca que “agora, a proteção precisa estar centrada nos dados, independentemente de onde estejam e por quais dispositivos sejam acessados. É fundamental que o varejo adote políticas de segurança robustas e abrangentes que contemplem um trabalho de inteligência capaz de controlar tudo o que tentar ultrapassar as barreiras de proteção e mitigar os riscos de exposição a vazamentos”.

 

As ferramentas modernas são as únicas capazes de atender às necessidades atuais. A Netskope recomenda a arquitetura Secure Access Service Edge (SASE) que, combina diversos recursos de rede e segurança tais como Cloud Access Security Broker (CASB), proxy (Secure Web Gateway, ou SWG), Data Loss Prevention (DLP) e Acesso Zero Trust à Rede (ZTNA) – podem transformar completamente a segurança corporativa.

 

“A adoção de SASE combinada com as políticas de educação dos usuários se torna a barreira mais potente de proteção. E agora os varejistas precisam pensar em como garantir acesso seguro às aplicações e aos serviços nos ambientes de nuvem que suportam não apenas seus processos internos, mas também as plataformas online”, conclui Bannwart.

 

Planeje o controle de tráfego para seu site durante a Black Friday

 

Os criminosos cibernéticos conhecem as vulnerabilidades geradas pelo aumento do fluxo de tráfego nos sites de e-commerce na Black Friday e sabem explorar essas brechas que podem prejudicar a continuidade dos negócios e reputação de uma empresa. Só os ataques de Distributed Denial of Service (DDoS) usam múltiplos dispositivos conectados para formar uma rede de bots que depois sobrecarrega seus servidores com tráfego. Os ataques DDoS são de alto risco durante períodos de pico de tráfego porque o trabalho do hacker é facilitado com o tráfego já aumentado é esperado. E a adoção do load balancer ajuda a segurança, pois vem com proteção contra DDoS.

 

Segundo Marcelo Trivelatto, diretor de vendas da A10 Networks, “todas as empresas precisam de um controlador quando criam um site, já que ele está na própria hospedagem, mas no caso do varejo, por exemplo, é preciso buscar por serviços mais robustos que atendam várias camadas de acesso, de dados e de segurança, já que a grande quantidade de usuários exige um load balancer próprio, especialmente em datas como a Black Friday”.

 

Portanto, o controlador de acesso é aquele que trabalha nos bastidores, mas tem diversas funções estratégicas e cruciais para o funcionamento do seu negócio no meio digital. Ele é a garantia da distribuição do tráfego de entrada da internet para múltiplos destinos, sem causar congestionamentos e interrupções desnecessárias, tornando a operação segura durante a Black Friday e além.

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