Com todos os aparatos tecnológicos, a cultura investigativa vem tomando novos rumos e usando dessas tecnologias como um fator primordial para solucionar mais rapidamente os casos criminais. Atualmente, para dar o veredito, o Juiz se baseia cada vez mais em evidencias encontradas não só de forma regular, mas também por meio de telefones celulares, pesquisas realizadas no navegador móvel, aplicativos de mensagens, registos de chamadas, e-mail, GPS, histórico de localização entre outros ativos que podem render um importante conjunto de evidência para investigadores e procuradores.
Acessar, analisar e agir. Para realizar essas três ações utilizando dados móveis cada vez mais complexos são necessárias novas ferramentas mais dinâmicas de combate ao crime. As soluções Cellebrite da Série UFED (Universal Forensics Extraction Device), permitem que as agências de segurança pública simplifiquem os dados que as rodeiam. “Nossas ferramentas dão acesso ao conteúdo armazenado, desbloqueiam a inteligência de fontes de dados móveis díspares e ampliam as capacidades de investigação para o campo, de modo que a informação útil possa ser compartilhada rapidamente. A solução é capaz de acelerar as investigações, unificar equipes e produzir provas concretas”, diz Frederico Bonincontro, diretor Divisão Forense da Cellebrite para a América Latina.
De acordo com Bonincontro um dos maiores desafios da polícia envolve o acesso de aplicativos de mensagens móveis, que estão constantemente mudando e evoluindo. “Ter a capacidade de expor todos os segmentos da memória de um dispositivo usando sistema de arquivo lógico avançado e extrações físicas é fundamental; enriquece o laudo da perícia por meio de acesso aos dados, intactos e excluídos, armazenados no aparelho”, conclui.
A crescente demanda forense em Providence, Rhode Island (EUA)
Detetive da polícia Teddy Michael também tem visto como a tecnologia pode trabalhar a seu favor e ajudá-lo a resolver alguns crimes, tanto no condado de Providence como em outras localidades – o tráfico de drogas, crime juvenil, agressão sexual, roubos e assassinatos. “Mais da metade dos casos que vemos agora envolvem provas dispositivo móveis”, diz. “A capacidade de acessar registros de chamadas, mensagens de aplicativos móveis e de mídias sociais, históricos de navegação, informações de localização e dados de aplicação – dados particularmente excluídos – podem significar a diferença na resolução de crime.”
Embora existam muitos casos, ele pode apontar para onde a evidência dispositivo móvel ajudaram a identificar e, finalmente, levou à acusação de suspeitos em casos de alto perfil – incluindo um homicídio de 2014 de uma gangue que matou uma menina de 12 anos, e outras três mulheres em uma festa de graduação em 2012, Park Hartford.
Um dia após o ocorrido, o suspeito foi à delegacia para informar que sua van tinha sido roubada. Na época, ele tinha em posse dois telefones, que acabaram sendo entregues, um havia sido desativado após o assassinato enquanto o outro continham mensagens apagadas que foram enviadas para a sua namorada, bem como posts nas redes sociais, sugerindo seu envolvimento no tiroteio.
Depois de obter intimações para todos os assinantes relacionados, a agência usou a tecnologia Cellebrite UFED para acessar os registros detalhados de chamadas e estabelecer prazos críticos. Os investigadores foram capazes de usar os dados para identificar todos os outros participantes que estavam no carro. Todos os suspeitos, desde então, se declararam culpados e estão atualmente presos. “Solução do assassinato foi um momento decisivo na história deste departamento”, disse Detetive Michael. Encontrar as conexões escondidas em dados de dispositivos móveis dos suspeitos e nas mídias sociais nos deu tudo o que precisávamos para trazer todos os envolvidos nesse crime à justiça”.
É difícil de ignorar o impacto dos dados de dispositivos móveis nas investigações criminais. “Hoje, registos de chamadas, mensagens de mídia social, dados de localização e aplicativos de mensagens pode fornecer a inteligência crítica necessária para determinar a inocência ou culpa de um suspeito. Oficiais, investigadores e promotores precisam de soluções forense para extrair, analisar e agir em provas móvel rapidamente. A capacidade de servir e proteger eficazmente agora depende dele”, conclui o executivo.