Demanda de IoT eleva procura por Segurança no setor de Saúde

Equipamentos de diagnósticos, sensores e wearables conectados à rede em hospitais se tornaram uma tendência nos últimos anos e número de ciberameaças e vulnerabilidades segue no mesmo ritmo

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A ampliação do número de dispositivos conectados à rede nos hospitais – entre eles equipamentos para diagnósticos, sensores e wearables que auxiliam no tratamento – é uma tendência. Caminhando lado a lado com este movimento está o aumento no número de ameaças às redes hospitalares, que se tornam mais vulneráveis graças a novas brechas de segurança.

 

Motivada por este cenário, a BluePex fechou uma parceria com a integradora de sistemas IT2B para reforçar sua atuação neste segmento. A expectativa da empresa é de encerrar o ano de 2016 com crescimento expressivo no setor em especial hospitalar. Entre os estabelecimentos que já contam com as soluções da BluePex estão o Hospital São Lucas (Taubaté – SP), Hospital São Francisco (Mogi Guaçu – SP), Hospital da Cidade (Passo Fundo – SP) e Hospital São José (Teresópolis – RJ). Mais recentemente, a empresa fechou um contrato com o Hospital Sepaco, da cidade de São Paulo.

 

De acordo com Nilton de Souza, Diretor de Soluções e Negócios da BluePex, a utilização de novas tecnologias e do conceito de IoT dentro dos hospitais é uma tendência positiva e irreversível, mas é preciso que os investimentos em segurança da informação acompanhem o processo de inovação.

 

“Em um cenário onde cada vez mais dispositivos estão conectados a uma rede, é natural que os riscos de um ataque aumentem. Sabemos que a área de TI dos hospitais está atenta a isso e acreditamos em uma alavancagem dos investimentos em soluções de segurança neste segmento nos próximos meses”, afirma.

 

Ele ressalta que, diferente de outros segmentos em que os prejuízos de um ataque são essencialmente financeiros, na área de saúde os riscos são maiores porque envolvem também a saúde do paciente.

 

“Como cada vez mais equipamentos de diagnóstico e monitoramento estão conectados, ter um ataque hacker a um aparelho de raio X, ou a um tomógrafo, por exemplo, não é algo impossível de acontecer. O prontuário dos pacientes também pode ser alvo de ataques, o que poderia resultar em perda de informações ou na alteração dos dados que estão lá. Por isso, segurança da informação é, literalmente, um caso de vida ou morte para os hospitais”, explica.

 

De acordo com Bruno Pavani, head de inovação da IT2B, o novo cenário de internet das coisas representa oportunidades imensas para negócios de todos os setores, e no setor de saúde não é diferente. “Monitoramento constante da saúde de pacientes em busca de prevenção e ações proativas; melhor utilização de equipamentos médicos; rastreamento de medicamentos; e a interação entre centros médicos, hospitais e ambulâncias desde o local de um acidente até a chegada ao hospital são apenas alguns exemplos de como o IoT resultar em um melhor serviço de saúde”, afirma.

 

“No entanto, estar conectado requer, principalmente da área da saúde, que trabalha com dados sensíveis, ter um nível de maturidade alto em cyber segurança. Pesquisas mostram que, nos Estados Unidos, um dado de saúde vale atualmente, no mercado negro, quase 300 vezes mais que um dado financeiro. A área de segurança precisa repensar seus conceitos neste novo cenário”, completa Pavani.

 

Alta Disponibilidade

 

Outro aspecto crítico para os hospitais na nova realidade do IoT é a disponibilidade dos sistemas e do link de internet.

 

“O monitoramento remoto do paciente é uma tendência muito forte nos hospitais e com certeza tanto paciente quanto médico têm saído ganhando. Só que para que isso funcione, é preciso que os equipamentos e sistemas necessários para dar acesso às informações receba o fluxo de banda necessário para funcionar com alto desempenho”, diz Nilton de Souza.

 

Para atender a estas novas demandas, a BluePex atua no setor de saúde com diversos produtos que vão desde Firewall a Antivírus. “Todas são soluções versáteis, que reúnem uma série de recursos de segurança, como Firewall, Webfilter, Controle e Priorização de link, Antivírus, Antispam, entre outros. Além de garantirem a segurança, estas soluções não permitem que os recursos de TI sejam utilizados com atividades que não são importantes para o hospital”, completa.

 

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