Por Graça Sermoud
São 150 mil estabelecimentos e 27 milhões de autorizações de operações em toda o estado de Minas Gerais. Esse é cenário com o qual o diretor da Vale Card, Edmo Lopes Filho, lida diariamente. O executivo apresentou seu estudo de caso na área de Segurança da Informação, durante o Congresso Security Leaders, em Belo Horizonte, a convite da Fortinet. Para ele a principal característica do camaleão é que ele possui dois olhos que se movimentam de forma independente numa rotação de 360 graus.
Para falar dos desafios da SI atualmente, Edmo lançou mão de uma outra analogia comparando o profissional de Segurança da Informação ao coelho da Alice no Pais das Maravilhas subindo as escadas do castelo de Harry Potter. Ele está sempre atrasado.
Nesse ponto vem a pergunta. Mas o que estamos fazendo de errado? Olhando para a Vale Card, vemos uma empresa de meios de pagamento se tornando cada vez mais uma companhia digital. Esse é o futuro também de quem trabalha com segurança, se tornar um profissional preparado para o mundo digital.
“Nosso cenário é de ataques constantes, 30 mil por dia só em cima do servidor de e-mail. Tínhamos necessidade de integração entre ferramentas, além de automatização, detecção, combate, desempenho e disponibilidade como requisitos de negócio”, contextualizou Edmo.
Uma das alternativas que a Vale Card buscou foi adotar a integração e configuração focada em gestão de eventos, atuando antes dele fazer o estrago e levar a uma perda de negócio. “Ativar armamentos, integra-los, adotar várias regras, automatizar o controle e combate foi o ponto de partida pra pensar em segurança pro mundo digital”.
Mas o fornecedor de segurança é fundamental porque o grande segredo está no relacionamento, segundo o executivo. Principalmente quando chega o momento crítico. “A Fortinet é um dos parceiros que trabalhamos e que tem nos garantido esse nível de integração. Com essa parceria obtivemos redução de incidentes, aumento na disponibilidade e ganhos de produtividade”, concluiu ele.