Complexidade digital demanda um novo olhar para a Segurança

C-Levels e especialistas presentes no Security Leaders Belo Horizonte falam sobre o cenário de ciberataques no Brasil, as principais ameaças e como a tecnologia pode ajudar no combate e prevenção

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O Security Leaders reuniu hoje, 31, em Belo Horizonte um time de C-Levels e especialistas em Segurança Cibernética para debater o cenário de ciberataques e como as organizações brasileiras estão se preparando para essa nova era. Na visão dos debatedores, o assunto é sério e exige um novo posicionamento dos gestores de Segurança e de TI, além da própria diretoria das empresas e dos usuários.

 

“Segurança tem que ir além do tripé pessoas, tecnologia e processos. Deve se antecipar aos fatos e deixar de ser burocrática. A inovação precisa permear essa estratégia”, destacou Wellington Coelho, CIO e Security Officer da Teksid, durante abertura da terceira edição do evento na capital mineira.

 

 

Segundo o executivo, os C-Levels precisam falar a mesma língua que os diretores e os CSOs têm que ter uma educação multidisciplinar. “Não basta ter a melhor tecnologia, tem que conscientizar os usuários”, pontuou Arley Brogiato, Líder da Operação de Vendas SonicWALL no Brasil. Edmo Lopes Filho, diretor da Valecard, concordou com ele e acrescentou. “O colaborador é o ponto de partida para tudo. Você elimina vários riscos a partir da conscientização”.

 

Os líderes de Segurança também debateram os mais diversos ataques cibernéticos e como as novas tecnologias podem ajudar no combate e prevenção. “A Segurança da Informação é como uma corrente, basta um elo fraco para ela ser comprometida”, disse Harlen Duque, CIO do Grupo VDL. “Cabe a nós mostrar ao corpo diretivo o quanto uma empresa pode perder por falta de investimento em cibersecurity”, completou Ubirajara Nascimento, CIO Adição Distribuição Express (Super ABC).

 

 

“Ataques em IoT têm capacidade e força de parar até um país”, acrescentou Henderson Santana, diretor de Vendas para o Segmento Enterprise na Arbor Networks. E Claudio Bannwart, Country Manager da Check Point Software Technologies, pontuou. “A partir do momento que adicionamos um novo componente em nossa rede, temos um novo desafio de Segurança”.

 

Segurança em Nuvem, Blockchain, IoT, a evolução do Ransomware, a necessidade de uma Política Nacional de Segurança da Informação foram os destaques das discussões. Além dos painéis de debates e cases de sucesso, a terceira edição do Security Leaders Belo Horizonte contou com inúmeras apresentações ao longo do dia, que mostraram tendências e as principais soluções para combate ao cibercrime nas organizações brasileiras.

 

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