Como proteger usuários dos 3 maiores mitos da Segurança online

Estudo da Kaspersky revela que 48% dos brasileiros ignoram riscos de segurança online e estão expostos a ameaças digitais, apesar de acreditarem estar seguros

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O estudo “Superstição e insegurança: como os usuários se relacionam com o mundo digital” da Kaspersky revela que ainda existem várias superstições entre os usuários ao navegar na internet, gerenciar suas informações pessoais online ou utilizar dispositivos inteligentes. Isso pode levar as pessoas a terem comportamentos descuidados e perigosos, tornando-as mais vulneráveis a ameaças como phishing, roubo de identidade e fraude. Pensando nisso, a Kaspersky elenca alguns mitos da cibersegurança e como se proteger em 2025.

O primeiro mito é que os dados bancários só podem ser roubados caso alguém tiver posse dos cartões físicos. O estudo indica que pelo menos 22% dos brasileiros acreditam que evitarão que os cibercriminosos escaneiem e roubem seus dados bancários apenas colocando seus cartões em uma carteira especial para bloquear sinais NFC. Este é um mito perigoso, pois, atualmente, 82% das pessoas no Brasil realizam pagamentos por meio do celular.

 

Se os aplicativos bancários não estiverem bem protegidos, os cibercriminosos podem acessar, além dos números dos cartões, outros dados sensíveis como senhas, endereços físicos e de e-mail. Vale lembrar também que os dados de cartões também estão salvos em serviços online, como streaming, lojas online e jogos; um acesso não autorizado é suficiente para roubar esses dados caso a pessoa não use um cartão digital único para plataformas online.

O segundo mito é que não há problema clicar em links recebidos por SMS, WhatsApp ou e-mails. Segundo a pesquisa, 19% das pessoas no Brasil acreditam que não há risco ao clicar em links recebidos em aplicativos de mensagens como WhatsApp, SMS ou e-mail. Os cibercriminosos são cada vez mais criativos para enganar as pessoas e roubar seus dados pessoais. Além disso, o custo desses golpes é baixo e podem ser facilmente escalados com Inteligência Artificial.

O terceiro mito é acreditar que ter o controle de dados compartilhados nas redes sociais basta para que os dados estejam seguros. O estudo revela que quase a metade dos brasileiros (48%) faz os famosos testes virais, joga os minijogos que algumas redes sociais oferecem e ainda publica os resultados em seus perfis, sem pensar em sua segurança.

 

Muitos desses jogos exigem permissões para acessar a conta do usuário e coletar dados pessoais (nome, localização, e-mail e contatos). O mais perigoso é que 50% das pessoas no Brasil acreditam que as plataformas digitais sempre pedirão seu consentimento antes de utilizar ou compartilhar esses dados com terceiros; mas não é assim, o que vulnerabiliza sua privacidade.

“Essas crenças ou mitos populares que envolvem a utilização dos meios digitais criam uma falsa sensação de segurança, propiciando as pessoas a ignorarem práticas de proteção adequadas. Neste novo ano, devemos nos comprometer a derrubar esses mitos, nos educar sobre os verdadeiros riscos e proteger nossa privacidade no ambiente digital”, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

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