Os recentes ataques russos à Ucrânia tomaram todas as páginas dos noticiários mundiais na última semana. Além do conflito armado, ataques cibernéticos também estão sendo registrados em servidores ucrânianos, que desestabilizaram serviços essenciais relacionados à saúde, segurança e negócios estrangeiros.
Nesta quarta-feira (2), a guerra entrou em seu 7º dia e sem um acordo de paz entre os dois países. A Rússia intensificou os ataques em cidades ucranianas. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, as forças armadas do país teriam dominado a cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, onde vivem cerca de 250 mil pessoas. A informação é da agência de notícias russa RIA – mas é negada pela Ucrânia.
Diante desse cenário, os cibercriminosos estão tirando proveito da situação. É o que revela um levantamento da Avast, onde pesquisadores rastrearam nas últimas 48 horas vários golpistas que estão enganando as pessoas fingindo que são ucranianos e necessitam desesperadamente de uma ajuda financeira.
“Os golpistas já começaram a atrair dinheiro das pessoas fingindo que são ucranianos e que precisam desesperadamente de ajuda financeira. No passado, vimos iscas semelhantes para pessoas presas durante viagens, golpes de romance, etc. Os cibercriminosos não têm barreiras morais e usarão qualquer oportunidade para obter dinheiro de pessoas dispostas a ajudar. Aconselhamos vivamente a não enviar dinheiro, especialmente qualquer forma de criptomoeda. Caso a pessoa deseje ajudar a população na Ucrânia, faça isso por meio de uma organização confiável e que opera naquela região”, alerta Michal Salat, Diretor de Inteligência de Ameaças da Avast.
Salat aconselha ainda que os consumidores de ambos os países, tomem medidas para se protegerem contra um volume maior de ataques cibernéticos previstos e ressalta que os usuários devem garantir que o seu computador esteja totalmente atualizado (sistemas e aplicativos), usar um software de segurança de qualidade e ter a máxima atenção com relação a e-mails ou links de bate-papo inesperados.
*Com informações do portal G1