O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sofreu uma invasão cibernética nesta quarta-feira (04), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Segundo informações enviadas à Security Report, a causa do incidente envolve o uso indevido de uma credencial de acesso ao sistema, que segundo o CNJ, já foi bloqueada.
O caso segue sendo apurado pelo CNJ e a Polícia Federal. De acordo com o portal Metrópoles, o sistema oficial do órgão registrava a expedição de mandado de prisão de Moraes em ato que, segundo o documento, teria sido determinado pelo próprio ministro do STF. Depois desse episódio, o CNJ restringiu acessos à plataforma.
“DETERMINO, por fim, a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874/DF e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, dizia o trecho do mandado de prisão. No momento, o suposto pedido já foi retirado do ar do BNMP (Banco Nacional de Mandados de Prisão).
A Security Report disponibiliza o comunicado completo na íntegra:
“O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira (4/1), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada. O fato continua em apuração pelo CNJ e pela Polícia Federal e corre em sigilo.”