A gigante na fabricação de celulose e fibra, a Cenibra estava diante de um grande desafio na área de Cyber Security: a necessidade de reforçar suas capacidades de proteção e recuperação de acordo com o 5º Pilar do Plano Nacional Segurança Cibernética do Instituto de Padrões e Tecnologia (NIST). Para auxiliar nesta jornada tecnológica, a companhia contou com a parceria da Dell Technologies no projeto de backup e proteção contra ameaças sofisticadas, isolando os dados de ataques ransomware, por exemplo.
Em entrevista à Security Report, Miguel Antunes, Coordenador de Infraestrutura e Tecnologia da Cenibra, comenta que, em 2021, a companhia iniciou um processo de refresh no Data Center e encontrou na solução Dell PowerProtect os recursos necessários para atender as demandas internas.
“Trabalhamos em toda reestruturação da infraestrutura de hardware e backup. Contávamos com uma solução de recuperação, mas não atendia mais nossas necessidades. Foi então que fechamos parceria com a Dell, que se apresentou como a empresa mais aderente aos nossos processos”, destaca Antunes durante o evento Dell Technologies Forum, realizado nesta terça-feira (19), em São Paulo.
Além disso, a Cenibra também precisava de uma estratégia de Cyber Recovery, o que logo foi solucionado junto ao time da Dell. Com os desafios superados, a Cenibra passou a proteger 100% de sua base produtiva em vários segmentos de dados. Com testes e simulações regularmente em pequenos ambientes sandboxes, o time de SI tem agora recursos para permitir mais proteção ao ambiente e à segurança de dados.
“Essa solução de Cyber Recovery é justamente para garantir que as empresas possam recuperar os dados e os sistemas em caso de violações. Constatamos, através do accelerator workshop da Dell, que a Cenibra possuía um nível de maturidade alto, mas que poderia ser melhorado”, explica Wellington Menegasso, Diretor de Vendas de Soluções de Proteção de Dados da Dell Technologies.
Ainda como benefícios, a companhia também observou melhora no desempenho com as janelas de backup diárias pretendidas. Isso garante que o processo seja protegido no menor tempo possível, minimizando a exposição e, em última análise, reduzindo o risco.
Miguel Antunes, explica que não houve nenhuma resistência interna no início do projeto, uma vez que ocorreu um acordo com o board da companhia. “Além disso, o usuário final não sentiu nenhum impacto, pois a implantação foi totalmente transparente para os colaboradores”, pontua o executivo, reforçando ainda que o projeto se encontra 100% concluído.
Próximos passos
Já com uma visão de futuro, Antunes enfatiza que agora é preciso reforçar o ambiente implementado. A ideia é estabelecer junto à Dell Technologies a sustentação da ferramenta, garantindo assim que esse ambiente esteja sempre operacional e disponível caso seja necessária alguma intervenção.
“Um outro objetivo identificado durante o accelerator workshop foi a necessidade de um BIA (Business Impact Analysis) e como envolver outras áreas da empresa, vamos começar com uma análise de um BIA mais voltado para a Tecnologia da Informação. Com o apoio da Dell, vamos conseguir mensurar o impacto das aplicações com foco mais em TI”, completa Antunes.