Campanha de Cibersegurança da Anatel aborda prevenção às fraudes no meio digital

Evento abriu a campanha do mês de outubro com o objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da proteção e do combate às ameaças online

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Anatel promoveu nesta semana a palestra online #Outubro CiberSeguro 2024 – Prevenção às Fraudes no Ambiente Digital. A transmissão feita por meio do YouTube da Agência contou com a abertura do presidente da Anatel, Carlos Baigorri, e com a participação da conselheira Cristiana Camarate, e dos superintendentes de Relações com os Consumidores (SRC), Irani Cardoso, e de Planejamento e Regulamentação (SPR), Nilo Pasquali.

A moderação foi feita pelo superintendente de Controle de Obrigações (SCO), Gustavo Santana Borges. Os painelistas foram Anderson Messias da Silva, agente de Polícia Federal na Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias (CBAN) da Polícia Federal (PF); Lucimara Desiderá, analista de segurança no Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br); e Leonardo Rodrigo Ferreira, diretor de Privacidade e Segurança da Informação da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SGD/MGI).

O evento abriu a campanha realizada pela Anatel no mês de outubro com o objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da proteção e do combate às ameaças online. “A Anatel tem se tornado cada vez mais presente no intuito de criar um ambiente seguro para o usuário de telecomunicações, aprovamos o Regulamento de Segurança Cibernética e também abordamos a questão da segurança cibernética na certificação dos equipamentos”, explicou Baigorri. De acordo com ele, essas medidas levaram o Brasil ao segundo lugar na América Latina em segurança cibernética.

Para a conselheira Cristiana Camarate, o ambiente digital traz enormes vantagens, mas também traz riscos. “A Anatel é um órgão regulador preparado e aberto ao diálogo com diversos parceiros para impulsionar a transformação digital e proteger o cidadão brasileiro nesse ambiente. A superintendente de Relações com os Consumidores destacou que todos os setores econômicos foram encaminhados para a digitalização e “a Anatel pode dar um grande exemplo de como ser transparente e evitar fraudes num ambiente digital”.

O superintendente Nilo Pasquali disse que o objetivo da Anatel é garantir que todos tenham uma experiência online, mas que seja uma experiência online segura. “Pretendemos trazer o maior nível de segurança possível, por isso temos iniciativas como o Fique Esperto e estamos empenhados e abertos a tratar com os mais diversos parceiros”, informou Nilo. Ele falou sobre as iniciativas da Agência para criar um ambiente seguro e da abertura para tratar com os mais diversos parceiros.

O superintendente Gustavo Santana Borges, coordenador do GT-Ciber e membro do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber) listou as medidas de segurança disponibilizadas nas redes da Anatel, que podem ser compartilhadas com outras pessoas.

O diretor de Privacidade e Segurança da Informação da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SGD/MGI) explicou como as 254 organizações governamentais trabalham em relação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e à segurança cibernética. “Temos uma abordagem para dentro e outra abordagem para fora, para as 161 milhões de contas ativas que temos no Gov.br”, afirmou Leonardo Rodrigo Ferreira.

O agente de Polícia Federal na Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias (CBAN) da Polícia Federal (PF) lembrou que o que golpe digital é um problema de segurança pública no Brasil e que é “muito mais efetivo prevenir que reprimir”. Ele deu exemplos de como se resguardar desses golpes, como não deixar senhas salvas em seus equipamentos eletrônicos. Ele também apresentou alguns dados, como o fato de o Brasil ter sofrido 3,5 milhões de ataques cibernéticos em 2024.

Lucimara Desiderá destacou as técnicas de engenharia social que têm sido usadas pelos golpistas para criar áudios e vídeos. “É preciso que as pessoas consigam identificar se o vídeo ou o áudio foram manipulados, assim como confirmar a identidade das pessoas por meio de outro dispositivo, por exemplo”. Ela destacou as campanhas de conscientização e o material disponíveis no CERT.br sobre o assunto.

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